A quarta revolução industrial está a alterar modelos de negócio e processos em todos os sectores da economia. Nos próximos anos, mais de 80% das indústrias em todo o mundo terão a sua cadeia de valor completamente digitalizada.

Para ajudar as fábricas portuguesas a enfrentar os desafios da indústria 4.0, a Flow preparou o white paper “Os 7 Desafios do Gestor Industrial”.

João Amaro, responsável de produção da empresa de lacticínios Tété, afirma que desde que implementou um sistema avançado de controlo de produção passou a ter “rastreabilidade total dos processos de transformação, acabou com os registos em papel e obteve uma análise fidedigna dos custos de produção”.

Tecnologias como esta estão a invadir as fábricas por todo o mundo e concretizar a transformação digital que está em curso no sector secundário. De acordo com um estudo da PwC, estima-se que, em 2020, as empresas industriais europeias invistam anualmente 140 milhões de euros em aplicações informáticas conectadas à Internet.

Contudo, a realidade portuguesa parece ainda não acompanhar a tendência dos países mais evoluídos, de acordo com Miguel Fernandes, fundador da Flow, "software house" com sede no UPTEC. “A generalidade das PME ainda apresenta níveis muito baixos de maturidade industrial e tecnológica, carecendo de processos produtivos estandardizados e de sistemas de gestão apropriados”.

Por exemplo, os últimos dados apurados pela MESA International mostram que mais de 40% das empresas inquiridas dispõem já de um sistema para fazer o desenho, controlo e execução da produção, como o MES (Manufacturing Execution System), contudo, em Portugal, apenas cerca de 7% das empresas têm acesso a este tipo de tecnologia, de acordo com outros estudos.

A velocidade a que esta quarta revolução industrial está a ocorrer, conduzirá ao desaparecimento de 40% das empresas até 2020, de acordo com um estudo da Cisco e do International Institute of Management Development, devido à incapacidade de se adaptarem à transformação digital.

A indústria em Portugal enfrenta, por isso, novos desafios, decorrentes destes avanços tecnológicos e de uma conjuntura económica com ciclos de vida do produto cada vez mais curtos, volatilidade na procura, aumento do número de variantes, maiores exigências de qualidade e rastreabilidade da produção.

Torna-se, assim, imperativo que os gestores industriais portugueses saibam como usar a tecnologia a seu favor e conheçam as potencialidades que a utilização de um software de gestão de produção representa para o seu futuro.

No White Paper da Flow “Os 7 Desafios do Gestor Industrial”, esta startup especializada em software para o sector industrial propõe-se abordar cada um destes desafios e a forma como a tecnologia MES (Manufacturing Execution System) pode ajudar as fábricas portuguesas a responder, em tempo real, às exigências do mercado, através da otimização dos processos, da rastreabilidade, da redução de custos e do aumento da produtividade.