A Siemens elevou os resultados líquidos registados no primeiro trimestre fiscal, em 42%, para os 1,6 mil milhões de euros. As receitas da Siemens aumentaram 8%, no período em análise, para os 18,9 mil milhões de euros.
Os resultados líquidos do trimestre incluem 73 milhões euros, relacionados com as operações descontinuadas, principalmente relacionadas com a antiga unidade Siemens IT Solutions e as atividades de serviços.
No período em análise, grandes contratos na Europa e em África, alavancaram as encomendas em 27%, para os 22,8 mil milhões de euros.
“Registámos um trimestre muito forte e estamos bem para concretizar os objectivos traçados na nossa Visão 2020. Além disso, aumentámos as previsões de ganhos para 2016, mesmo com as incertezas das situações macro económica e geopolítica nos nossos mercados. Estamos focados em alcançar os nossos desafios estruturais na empresa e investir no desenvolvimento dos nossos mercados, em fortalecer o poder da nossa inovação”, disse Joe Kaeser, presidente e CEO da Siemens AG.
O volume de encomendas aumentou em todos os negócios, no primeiro trimestre fiscal, com foco principal na área de Power and Gas, onde se registou uma encomenda de 1,6 mil milhões de euros, na unidade do Egipto e outra no Reino Unido, na área de Wind Power and Renewables, no valor de mil milhões de euros. É de destacar ainda um grande volume de contratos ganhos pela unidade de mobilidade.
Por áreas de negócio, a unidade de Power and Gas da Siemens registou um aumento das receitas de 26%, para os 3,6 mil milhões de euros, vendo as suas encomendas aumentar 48% no período.
A unidade de Wind Power and Renewables aumentou as suas encomendas em 44%, chegando perto dos dois mil milhões de euros, vendo as suas receitas afectadas pelos projectos em curso.
As receitas da unidade de Energy Management cresceram 3%, com as encomendas a aumentarem 13%, no período em análise. Já o negócio de Building Technologies foi alavancado pelo desempenho as Américas, tendo verificado um crescimento das receitas na ordem dos 7%, e de encomendas de 8%.
O negócio do Mobility foi impulsionado pelo negócio gerado na Alemanha e na Argélia. No primeiro trimestre fiscal, as encomendas desta unidade aumentaram 110% e as receitas 10%.
Na unidade de Digital Factory, as encomendas registaram um incremento de 5%, com as receitas a verificarem um aumento de 3%. Enquanto, no negócio Healthcare o crescimento foi de 12% nas encomendas e 15% nas receitas.
Por fim, na unidade Process Industries and Drives, a Siemens registou crescimento de 3%, nas encomendas, contudo as receitas foram afectadas pelo negocio do petróleo e do gás, tendo registado uma quebra de 3%
Para o ano de 2016, a Siemens espera que um melhor ambiente macro económico e um ambiente geopolítico menos complexo. No entanto, as previsões de receitas são de um crescimento moderado. A Siemens prevê que as encomendas ultrapassem o volume de receitas. Para o negócio industrial, a previsão é de uma margem de lucro entre os 10 e os 11%.
E depois deste arranque forte de ano, a Siemens revê em alta a previsão de EPS de uma estimativa anterior de um intervalo entre os €5,90 e os €6,20 à faixa de 6,00 € a €6,40.