Primeira loja física da Amazon, o que pode representar para o comércio tradicional?
Após o anúncio da abertura da loja física da Amazon muitas são as conjeturas que podem ser lançadas a discussão. Qual o seu impacto no comércio tradicional e quais as razões principais para Jeff Bezos, CEO da gigante marca de comércio eletrónico ter avançado para este modelo de venda? Destacamos alguns pontos de discussão sobre o tema, lançados pelo CTO da E-Life, Jairson Vitorino numa newsletter publicada recentemente sobre o tema.
Segundo Jairson Vitorino, um dos pontos que pode ser destacado prende-se com a interação dos clientes no ponto de venda. Captar a essência das compras do consumidor poderá auxiliar a Amazon em futuras vendas. “Um vendedor com o script correto pode identificar que tipo de produto está a começar a ser procurado e aqueles pelos quais o público está a perder o interesse”, afirma.
O reforço de branding poderá ser outro fator que despoletou a aproximação do gigante online ao comércio físico, acrescenta o CTO da E-Life, bem como a possibilidade de estudo de “hipóteses de consumo”,á semelhança das recomendações da Amazon.com, permitindo assim conseguir medir o sucesso de vendas de determinados produtos.
O último ponto reforçado por Jairson diz respeito à integração do online com o offline, para potenciar compras de determinados produtos: “Imagine-se a olhar para casacos para o próximo inverno no site, mas, no último instante, desiste da compra porque não tem certezas acerca do tamanho. Algumas horas mais tarde, já no escritório, perto da pausa para o almoço, recebe um alerta no seu telemóvel com oferta de 15% de desconto naquele mesmo casaco que está disponível na loja Amazon no shopping ao lado do seu escritório. Será que não voltava a pensar na compra?”, refere o CTO da E-Life.
Resta-nos estarmos atentos aos próximos passos da Amazon e em que sentido estes se direcionam.
Fonte e imagens: Newsletter E-life