Na conferência de imprensa internacional que decorreu ontem, dia 6 de maio, em Berlim, o grupo Metro comunicou os resultados afirmando que "está de boa saúde e tem os melhores resultados dos últimos sete anos", tendo apresentado um crescimento de 2.5% nas vendas durante o segundo trimestre do ano financeiro 2014/15. A dívida líquida do grupo foi também reduzida em cerca de 800 milhões de euros e o EBIT permaneceu inalterado, em relação aos anos anteriores.

Outra das novidades apresentada foi a alteração na sua estrutura de gestão. Com a substituição do atual Conselho METRO Cash & Carry, com nove elementos, por uma equipa de dez parceiros operacionais, cada um supervisionando dois ou três países em concreto, para poder dedicar maior atenção " às necessidades, clientes e procura específica de cada mercado". Para tal, a companhia nomeou o Diretor Nacional da METRO Cash & Carry na Rússia, Pieter Boone, como o novo CEO da METRO Cash & Carry, ficando responsável por chefiar esta nova equipa de parceiros operacionais. O atual CEO da METRO Cash & Carry, Olaf Koch, passará a focar-se apenas na gestão do grupo, permanecendo como CEO da METRO AG. O A METRO Cash & Carry prepara várias alterações à sua estrutura organizacional, procurando descentralizar e dinamizar as suas atividades, implementando um novo modelo operacional que dará maior liberdade e responsabilidade às suas 26 subsidiárias nacionais. Os diretores nacionais das Cash & Carry passarão a dispor de maior liberdade para empreender e atuar, por exemplo, nas estratégias de loja ou marketing, sendo avaliados pela performance dos seus respetivos mercados. A companhia pretende começar a implementar estas alterações, de forma gradual, a partir de 1 de julho de 2015. “O valor é criado localmente, nos mercados e com os clientes, e por isso pretendemos agora fomentar a responsabilidade e a liberdade das nossas subsidiárias nacionais”, diz Olaf Koch. “Com este novo modelo operacional daremos o passo lógico de oferecer maior liberdade empreendedora aos nossos diretores nacionais. Apesar de consideramos que o suporte da sede é importante, diretivas centrais rígidas não são a maneira mais eficiente de gerir os mercados locais. No futuro, seremos capazes de responder à procura e necessidades específicas locais de forma mais rápida e aumentar o nosso potencial de crescimento.”

Olaf Koch revela ainda que o online e o delivery, do grupo, estão “a ganhar ímpeto durante a primeira metade do ano financeiro de 2014/15”, registando crescimentos nas vendas de 23% e 10.5%, respetivamente. O CEO do METRO GROUP conclui que “o realinhamento rigoroso das nossas linhas de venda e esforços no sentido de explorar novos canais e formatos de retalho estão a dar dividendos, particularmente na METRO Cash & Carry e na Media-Saturn pois ambas as divisões registaram crescimentos sustentados de vendas ”.