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Lucros da Sonae até Setembro caem 61%
2014-11-13

São os efeitos da fusão da Zon com a Optimus. Os lucros da Sonae até Setembro caíram 60,7%, face a igual período de 2013, para os 95 milhões de euros. Excluindo estes efeitos e as imparidades registadas no terceiro trimestre de 2013, os lucros sobem, no entanto, 47,7%, segundo o comunicado enviado pelo grupo retalhista português à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Entre Janeiro e Setembro, o volume de negócios da Sonae cresceu 4,1%, para os 3,6 mil milhões de euros. Destaque para a área de retalho não alimentar que, segundo Paulo Azevedo, CEO do grupo, foi “a maior contribuidora para o crescimento consolidado”. A Sonae SR viu as vendas subirem 10,4%, para os 913 milhões de euros, enquanto na Sonae MC o volume de negócios cresceu 1,8%, para os 2,53 mil milhões de euros. “No retalho alimentar, o forte ambiente competitivo trouxe desafios adicionais mas mantivemos o nosso compromisso com as famílias portuguesas de ter os preços mais baixos do mercado, para além de uma gama alargada e inovadora. O reforço de competitividade do preço e o aumento do investimento em promoções cada vez mais valiosas traduziu-se numa redução do preço médio em cerca de 2,4% nos nove meses do ano, o que só foi possível pela eficiência das nossas operações e pela solidez financeira dos nossos negócios”, sublinha o gestor.

A Sonae MC reforçou a sua posição no mercado português de retalho alimentar em 1,1 pontos percentuais. O portfólio de marca própria Continente representou aproximadamente 30% do volume de negócios nas categorias de bens de grande consumo e as vendas na plataforma de comércio electrónico registaram um crescimento de 10% face ao período homólogo de 2013.

No retalho especializado, prosseguiu-se com a implementação de novos modelos de loja e com a aposta no comércio electrónico, com serviço integrado com as lojas. A Worten reforçou a posição de liderança no mercado português de electrónica de consumo, com um ganho de quota de mercado estimado de 1,5 pontos percentuais. O novo conceito adoptado em Espanha continua a apresentar bons resultados, com as vendas internacionais por metro quadrado na Zippy, Worten e Sport Zone, a nível orgânico, a aumentarem 18%. A MO em Portugal cresceu a dois dígitos no universo comparável de lojas.

A Gestão de Investimentos, que inclui os negócios da MDS, Maxmat, GeoStar e Tlantic, bem como as unidades de Software e Sistemas de Informação (SSI) e Online e Media da Sonaecom, continuou também a melhorar a sua performance, com as vendas a crescerem 13,5% para 186 milhões de euros. A MDS sustentou a sua posição em Portugal e no Brasil, a Geostar aumentou as vendas em contraciclo com o sector e a MaxMat registou o seu melhor trimestre do ano em termos de crescimento.

Na área de centros comerciais, verificou-se um aumento da taxa de ocupação dos activos Sonae Sierra, realidade que foi acompanhada por uma melhoria generalizada dos indicadores operacionais, sendo de salientar o crescimento das visitas e das vendas dos lojistas em 4,2% no universo comparável de lojas. A Sonae Sierra fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 59,8 milhões de euros, 11 vezes mais que em igual período de 2013. Após a entrada na China e em Marrocos, a Sonae Sierra celebrou um acordo para a criação de uma joint-venture 50/50 na Rússia com a OST Development para o fornecimento de serviços de gestão e comercialização de centros comerciais, reforçando a sua internacionalização.

Neste eixo estratégico, a Sonae salienta “o esforço da generalidade dos negócios na sua expansão internacional”, com a Sonae MC a registar uma “interessante aceitação” das suas marcas no exterior, com exportações para 10 geografias, o retalho especializado a reforçar a presença na América Latina com a entrada no Chile, os centros comerciais a alargarem os serviços de gestão para terceiros e a SSI a conseguir importantes contratos na Rússia e no México. “Os dados hoje divulgados reforçam a confiança na estratégia que estamos a prosseguir mas, apesar do sucesso, permanecemos prudentes relativamente ao futuro. É necessário continuar a reforçar a confiança das famílias e das empresas de forma a criar uma envolvente mais favorável para o desenvolvimento dos negócios e potenciar o crescimento económico”, conclui Paulo Azevedo.


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L.Branca/PAE

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