A Tesco prometeu acelerar a guerra de preços contra os seus rivais no segmento de supermercado e de discounters e o CEO, Philip Clarke, disse que o investimento de 243 milhões de euros nos preços, lançado em Fevereiro, é "apenas o começo".

A mudança veio com o retalhista a anunciar o segundo ano consecutivo de queda nos lucros, com as vendas homólogas no Reino Unido a baixarem 1,3% e o lucro 6 % no ano que terminou em 22 de Fevereiro.

Philip Clarke, que está sob crescente pressão de alguns investidores, alertou que as vendas no Reino Unido foram retidas pela luta da empresa para transformar o seu negócio para o online e do facto do sector dos supermercados estar cada vez mais competitivo.

Prometendo reverter o preço de mais produtos, seguindo uma redução média de 24% em produtos diários, Philip Clarke disse que a Tesco tem de ser "muito mais próxima, se não for idêntica" do preço do Aldi e Lidl, que têm ganho a sua quota.

A Tesco está sob crescente pressão para agir após Morrisons ter prometido, em Março, alcançar 1,2 mil milhões de euros em cortes de preços para os próximos três anos.

A Tesco também revelou novos planos para acelerar o programa de actualização das suas grandes lojas, com 160 renovações definidas para este ano, ou três por semana. Philip Clarke afirmou que renovações de lojas até a data têm resultado na elevação de vendas de em 3% a 5%.

Internacionalmente, a Tesco registrou uma queda de 27,7% no lucro da sua operação europeia, onde registou um prejuízo de 893 milhões de euros após revisão do seu orçamento a longo prazo. Condições “desafiadoras" e lucros em declínio levam a cortar o seu investimento na Europa. Os lucros caíram 5,6% na Ásia, onde a Tesco novamente citou "condições comerciais difíceis" e obstáculos, tais como novas restrições sobre o horário de negociação na Coreia do Sul.

Com a cortesia da Grande Consumo.