A Jerónimo Martins apurou, em 2013, ano em que iniciou a sua operação na Colômbia (onde detém 36 lojas e um centro de distribuição), um crescimento sólido ao aumentar as vendas consolidadas em 10,7%, para 11.829,3 milhões de euros, e as vendas Like-for-Like (LfL) em 3,5%. Desempenho que ficou a dever-se, sobretudo, ao forte aumento observado ao nível do volume, já que a inflação no cabaz foi consideravelmente inferior à verificada nos anos anteriores.
Já o EBITDA consolidado atingiu os 777,1 milhões de euros, um aumento de 5,1%, enquanto a margem EBITDA cifrou-se em 6,6% das vendas e o resultado líquido atribuível à Jerónimo Martins cresceu 6%, para os 382,3 milhões de euros. A dívida líquida fixou-se nos 345,8 milhões de euros, com um "gearing" de 21%.
Em termos de investimento, este ascendeu aos 540 milhões de euros ao longo do exercício de 2013, dos quais 402 milhões foram investidos na Polónia, que continua a ser a principal prioridade e o principal destino do investimento. Em termos de alocação do investimento, a maior parte – 374 milhões (cerca de 70%) – foi canalizada para o esforço de expansão nas três geografias, tendo os restantes 30% sido aplicados na manutenção e remodelação dos parques de lojas, na Polónia e em Portugal.
Os negócios estabelecidos (excluindo a Ara e a Hebe) geraram um forte “cash-flow” que atingiu os 272 milhões de euros.
Pedro Soares dos Santos, chairman do grupo, considera que “2013 foi, para a Jerónimo Martins, um ano exigente e de grandes desafios. Desde logo, o arranque, em Março, das operações do grupo na Colômbia, um país que nos recebeu bem e que as 36 lojas Ara que aí abrimos até Dezembro nos estão a permitir conhecer cada vez melhor”.
Leia em detalhe os resultados das várias insígnias:
Biedronka atinge os 7,7 mil milhões de euros em 2013
Pingo Doce cresce 3,6% em “like-for-like”
Ara fatura 21 milhões com 36 pontos de venda
Hebe fecha 2013 com 104 lojas
Vendas do Recheio crescem 1,6%
Com a cortesia da Grande Consumo.