Txema Gisasola demitiu-se da presidência da Corporación Mondragón, alegando “motivos pessoais”. Até à eleição de um novo presidente, o grupo cooperativo basco será dirigido por uma comissão gestora.
Entretanto, no rescaldo da apresentação de pré-concurso de credores por parte da Fagor, uma das cooperativas de Mondragón, os trabalhadores da Edesa propuseram um novo plano de viabilidade que requer um financiamento inicial de 20 milhões de euros. Segundo a Europa Press, o plano prevê a manutenção da produção nas fábricas de Basauri (termoeléctricos) e Bergara (esquentadores) e a sua viabilidade obriga a que seja implementado a 1 de Fevereiro.
Os responsáveis pelo desenvolvimento deste plano asseguraram que, em 2012, a Edesa alcançou vendas no valor de 67 milhões de euros e que, até Setembro, momento em que as fábricas pararam de produzir, a facturação acumulada era de 45 milhões de euros. As vendas para 2014 estariam previstas em cerca de 49 milhões de euros, onde se contempla um possível acordo com a Vaillant.
Por sua vez, em França, a FagorBrandt confirma ter recebido quatro propostas de compra. Estas ofertas serão apresentadas em detalhe aos sindicatos no próximo dia 22 de Janeiro.