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Consumo das famílias portuguesas cai 1,2% em 2013
2014-01-08

Apesar de terem aumentado ligeiramente o gasto por ocasião, em 0,8%, a diminuição da frequência de compra (menos 2,7 ocasiões) fez baixar o consumo das famílias portuguesas em 2013 em 1,2%, numa análise da Nielsen até à semana 44.

No acumulado do ano, as famílias gastaram menos 43 euros que no ano passado. Os lares com um responsável pelas compras jovem e ativo, os mais numerosos e os de classes mais baixas são os que contribuíram para a diminuição do consumo, num cenário em que os produtos de mercearia continuaram a ser o principal driver dos bens de grande consumo (FMCG) e em que os perecíveis mantiveram a tendência de ganho na cesta. Neste contexto, nenhuma secção de FMCG perdeu importância versus homólogo e só o talho e a padaria/pastelaria diminui face ao período anterior.

No ano passado, o líder Continente continuou a reforçar a sua quota. O recrutamento de clientes foi o seu principal “driver”, mas continuou condicionado pela diminuição do gasto/ocasião (-0,18€). O Pingo Doce manteve-se como o retalhista mais dinâmico, exclusivamente pelo aumento gasto/ocasião (+1,78€), sendo o único que reforçou a lealdade dos seus consumidores. Em contrapartida, o Intermarché e o Lidl lideraram nas perdas, sendo os únicos a aliar a menor frequência de compra ao menor gasto/ocasião. Excepto o Continente, a diminuição da frequência de compra foi transversal a todas as insígnias.

2013 foi também um ano em que as marcas próprias continuaram em queda e recuaram para valores inferiores a 2011 (34,4%) em percentagem do valor gasto no total das categorias. O Pingo Doce e o Minipreço foram os que mais contribuíram para a queda das MDD+PP, mas o Continente também começou a estar em linha com esta tendência.

Os dados da Nielsen revelam, assim, que o “shopper” ajustou a sua “missão de compra”, mas não alterou as suas preferências na escolha da loja. Em contrapartida, aproveitou para fazer uma compra “completa”, beneficiando da profundidade dos folhetos, o que reduz a necessidade de voltar às lojas. Além disso, beneficiou da competitividade promocional para regressar às marcas de fabricante.

Com a cortesia da Grande Consumo.

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L.Branca/PAE

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