Os consumidores chineses estabeleceram um novo recorde mundial para as vendas de comércio electrónico num único dia, no passado dia 11 de Novembro.

Neste dia, em que que se assinalou na China o Dia dos Solteiros, os consumidores chineses gastaram cerca de 30 mil milhões de yuans, perto de 5,75 mil milhões de dólares, nas plataformas Tmall e Taobao do colosso do “e-commerce” chinês Alibaba. Este valor praticamente duplica o gasto no Dia dos Solteiros de 2012 e é duas vezes e meia o recorde atingido nos Estados Unidos da América com a Cyber Monday 2012.

Nesta segunda-feira, foram feitos 171 milhões de encomendas nos sites da Alibaba, que iniciaram as vendas à meia-noite. Cerca de 20 mil vendedores ofereciam descontos até 70%. A Alibaba confirma que recebeu 402 milhões de visitas únicas nos seus sites e preparou 151 milhões de encomendas para expedição durante o dia de segunda-feira.

Nenhuma categoria de produto foi excepção a este recorde de vendas. O “top seller” da Alibaba, o parceiro Xiaomi, vendeu cerca de 82 milhões de dólares em equipamentos móveis e acessórios, ao passo que as marcas de electrodomésticos Haier e a Skyworth e as marcas de moda Camel e Jack Jones venderam mais de 16,4 mil milhões de dólares em produtos cada. Entre as marcas não chinesas que participaram na iniciativa deste ano contam-se a Nike, Adidas, Gap, Toys 'R' Us, Forever 21 e Uniqlo.

O dia 11 de Novembro começou a ser festejado como o Dia dos Solteiros devido aos quatro números “um” que aparecem na data. Na década de 90, os estudantes universitários chineses começaram a assinalá-lo como uma versão do Dia dos Namorados para pessoas sem companheiro e como motivo para se oferecerem presentes. O site Tmall começou a divulgar o Dia dos Solteiros como o seu maior evento de vendas em 2009, quando apenas 27 retalhistas participaram na iniciativa, mas rapidamente centenas de milhares de parceiros começaram a querer aderir.

A China é o país do mundo onde mais pessoas têm acesso à Internet, com 538 milhões online. Compradores online são 193 milhões, o que compara com os 170 milhões dos Estados Unidos da América, de acordo com dados do Boston Consulting Group.

Com a cortesia da Grande Consumo.