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Sete sectores em Portugal duramente atingidos por pagamentos em atraso
2013-11-13

A construção, a saúde e os serviços empresariais são os sectores mais afectados pelo atraso nos pagamentos, segundo a pesquisa anual da Intrum Justitia.

Realizada junto de 10 mil empresas europeias, a sondagem revela diferenças significativas na forma como os vários sectores de actividade são atingidos pelos incobráveis. Agências de comunicação, publicidade e marketing e empresas de estudos e mercado e intermediários são o sector mais atingido por um aumento expressivo de incobráveis em Portugal, com taxas de incobráveis na ordem dos 6%.

Com um valor de incobráveis igualmente acentuado, encontra-se o sector da construção, atingido com uma taxa de 5,2% e o sector da saúde com 4,4%. Na indústria verifica-se uma taxa de incobráveis de 3,9% e no sector dos grossistas e retalhistas a percentagem atinge de 3,2%. O estudo para Portugal destaca ainda os 2,8 % de facturas por pagar no sector dos transportes e logística e no sector das “utilities” (água, gás e electricidade).

Cerca de 350 mil milhões de euros são classificados como incobráveis. Este valor equivale a 3% de todas as transacções comerciais efectuadas em 2012, na Europa. “Os atrasos ou não pagamentos atingiram grandes proporções e representam um grande obstáculo para a recuperação europeia. Os significativos atrasos de pagamento e a dificuldade dos bancos em emprestarem dinheiro deixam as pequenas empresas sem capacidade para ter liquidez, uma situação sem precedentes”, afirma Luis Salvaterra, director geral da Intrum Justitia.

O maior agravamento na percentagem de incobráveis verificou-se no sector dos media, com 3,5%, o que representa uma subida de 25%. Este sector não revela números positivos e 63% dos inquiridos revela perda de rendimentos devido aos atrasos de pagamento e 58% afirma que tem problemas de liquidez. Neste sector, 54% antecipam riscos de pagamento nos próximos 12 meses.


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L.Branca/PAE

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