Os lucros da Tesco caíram 7,6 por cento no primeiro semestre deste ano, para os 2.037 milhões de euros. O volume de negócios, incluindo impostos, do terceiro maior retalhista do mundo totalizou 42.659 milhões de euros nas 26 semanas terminadas a 24 de Agosto. Isto representa um aumento de 0,5 por cento a valores constantes.
De acordo com a Tesco, a descida dos lucros fica a dever-se à venda de activos e também ao mau desempenho do mercado europeu, onde aqueles diminuíram 70 por cento. Face aos maus resultados que está a obter a nível internacional, a retalhista britânica começou a abandonar algumas geografias, incluindo três das maiores economias mundiais. A Tesco vendeu as suas operações no Japão e nos Estados Unidos da América e está a combinar o seu negócio na China com um parceiro local, a China Resources Enterprise.
O objectivo é focar-se no mercado doméstico, responsável por dois terços das suas vendas. Não obstante, este foco no negócio “core” ainda não deu os frutos desejados, dado que as vendas numa base comparável caíram 0,5 por cento no Reino Unido.
Nos restantes mercados europeus, onde a Tesco tem operações na Irlanda, Europa Central e Turquia, as vendas contraíram cinco por cento. Segundo Philip Clarke, director executivo do grupo britânico, os resultados piores que o inicialmente esperado no mercado europeu mitigaram as melhorias feitas no Reino Unido, no entanto a Tesco vai manter o seu compromisso com todas as suas operações.
No mercado doméstico, o grupo está a levar a cabo um programa de remodelação dos seus pontos de venda. 30 por cento das lojas de maiores dimensões já foram beneficiadas, observando-se uma melhoria das suas vendas entre os três e os cinco por cento. A Tesco planeia remodelar mais de 60 lojas este ano.
Ao Grocer, o CEO da Tesco avançou ainda que 2014 será o ano do hipermercado. A retalhista planeia abrir entre 60 a 75 novos pontos de venda, o que dá uma média de um novo hipermercado a cada semana.
Com a cortesia da Grande Consumo.