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Eurodeputados atentos às práticas de comércio desleal na China
2012-05-25

O Parlamento Europeu (PE) acredita que União Europeia (UE) deve agir em conjunto para enfrentar a concorrência desleal da China de forma a restaurar o equilíbrio no comércio. A resolução aprovada na quarta-feira, dia 23 de Maio, indica que o primeiro passo passa por obter uma imagem clara da penetração da China na economia europeia. Para isso, é necessário um organismo que monitorize o investimento chinês em empresas da UE e ainda a compra pela China de dívida soberana europeia.

"Queremos relações comerciais equilibradas com a China, numa nova parceria entre os dois territórios", afirmou Marielle de Sarnez (ALDE, França), autora da resolução, antes do voto. "Temos que proteger os negócios europeus de problemas como barreiras comerciais, a contrafacção e dumping monetário."

No texto aprovado por voto de mão levantada, os eurodeputados lembraram o gigantesco lucro financeiro chinês (168,8 mil milhões de euros em 2010) e também as dificuldades encontradas pelas empresas da UE que querem exportar para a China ou investir lá, particularmente em banca, seguros e telecomunicações.

O plenário concordou que a criação de um organismo de controlo da UE, semelhante ao conselho de revisão dos EUA, poderia fornecer uma avaliação prévia coordenada de investimento estratégico externo. O PE quer ainda que o Banco Central Europeu trabalhe com os Estados-membros de forma a identificar os titulares da dívida soberana da zona euro.

Os eurodeputados apontaram as vantagens por concorrência desleal de que a China, membro da Organização Mundial do Comércio (OMC), beneficia, mesmo infringindo as regras da própria OMC, ao fornecer subsídios estatais injustos e créditos para a exportação das suas empresas.

Para além de tudo isto, o PE acredita que a China impede as empresas da UE de celebrar contratos com o seu governo, apesar de a União Europeia garantir o acesso das empresas chinesas ao seu mercado de contratos público. Os eurodeputados pediram para que a Comissão tomasse medidas, ainda este ano, se possível, para assegurar a reciprocidade.


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L.Branca/PAE

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