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Dados da ANREEE confirmam menor quantidade de equipamentos eléctricos e electrónicos vendidos
2012-05-25

Apesar do número de empresas registadas junto da ANREEE ter aumentado 3,1 por cento face a 2010, a quantidade de EEE colocados no mercado sofreu um decréscimo de 15 por cento, situando-se agora nas 65.876.693 unidades.

Em relação ao peso dos novos equipamentos que entraram no mercado em 2011, verificou-se uma redução de 20,9 por cento face a 2010, cifrando-se agora nas 130 mil toneladas. A contribuir para esta descida está uma redução de quase 25 por cento no número de grandes electrodomésticos, os quais constituem cerca de 60 por cento do peso nacional.

Durante o ano de 2011, a ANREEE – Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (EEE) registou a existência de 1.614 empresas produtoras de EEE no mercado nacional, mais 48 que as registadas em 2010. Para efeitos de registo, uma empresa “produtora” é qualquer entidade comercial que fabrique, importe, venda ou revenda EEE no território português. “Estes dados levam-nos a concluir que, embora as empresas produtoras de EEE estejam com dificuldades em manter os seus níveis de vendas, fruto da retração do consumo na economia portuguesa, estão, ainda assim, cada vez mais responsáveis do ponto de vista ambiental”, comenta Rui Cabral, director geral da ANREEE.

Por lei, todas as empresas que coloquem novos EEE no mercado português devem efectuar o seu registo junto da ANREEE. Este registo serve como medida de controlo do mercado relativamente à compra e venda de equipamentos eléctricos e electrónicos e permite assegurar de forma eficaz a sua posterior recolha e reciclagem pelas entidades gestoras de resíduos de EEE – Amb3E e ERP Portugal.

Do total das empresas registadas em 2011, 76 por cento são empresas importadoras e apenas 17 por cento são fabricantes. Em termos de distribuição geográfica, verifica-se que a maioria dos EEE são colocados nas regiões de Lisboa, Porto, Aveiro, Braga e Setúbal, por oposição a Beja, Vila Real ou Bragança onde se regista o menor número de registos.

Em relação à tipologia dos EEE que mais foram colocados no mercado nacional em 2011, a predominância foi para os equipamentos informáticos e de telecomunicações, como os computadores pessoais (portáteis, notebooks, tablets), os telemóveis e as impressoras, que, no total, ascenderam às 22.279.246 unidades. No entanto, este valor corresponde a um decréscimo de 8,82 por cento face a 2010. No geral, todas as categorias de EEE sofreram um decréscimo no número de unidades que entraram no mercado em 2011, com excepção da categoria relativa a equipamentos de distribuição automática, como distribuidores de comida, bebidas, caixas ATM e outros, que beneficiou de uma subida de 22,2 por cento, num total de 703.703 unidades.

A categoria dos equipamentos de Lazer e Desporto, como os jogos de vídeos, as consolas ou os equipamentos desportivos electrónicos, é a que revela a maior quebra, com menos 50,33 por cento de unidades introduzidas no mercado português face ao ano anterior. Em 2011, esta categoria de produtos registou 3.214.626 unidades, contra as 6.471.870 unidades registadas em 2010.

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L.Branca/PAE

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