Logo depois de João Duque, presidente do ISEG, ter anunciado que “2012 será um dos piores anos de crescimento da economia portuguesa”, estimando que a queda da economia nacional deverá ficar entre os 3,7 e 4,3 por cento, Joseph Stiglitz, prémio Nobel da Economia e convidado especial do IV Congresso da APED asseguro uque “não é com medidas de austeridade que haverá crescimento económico”.
O prémio Nobel deixou uma crítica às instituições europeias, principalmente ao Banco Central Europeu (BCE), que acusou de se focar em demasia na inflação e pouco no desemprego e estabilidade financeira. As políticas de austeridade colhem da parte de Stiglitz a maior crítica, afirmando que são motivadas por um “fetichismo pelo déficit”. No pior dos cenários, o caminho traçado pela austeridade pode levar ao fim do Euro, à crescente desestabilização política ou mesmo a uma recessão à escala global.