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Crise económica não afecta colocação de equipamentos eléctricos e electrónicos no mercado português
2011-05-12

As vendas até podem estar em quebra, mas a crise económica parece não ter afectado a colocação de equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE) no mercado. Durante o ano de 2010, a ANREEE – Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos registou a colocação no mercado nacional de 77.552.249 unidades, o que corresponde a um aumento de 6,10 por cento face a 2009.

Todos estes novos equipamentos correspondem, em peso, à colocação de mais de 165 mil toneladas. Na sua maioria, provêem da importação (74,33%), seguindo-se o fabrico local (18,18%) e a revenda sob marca própria (7,49%).

Tal como no ano passado, os equipamentos de informática e de telecomunicações foram o tipo de EEE mais registado, correspondendo a mais de 31 por cento do total de registos efectuados. Mas o grande crescimento deu-se nos brinquedos e equipamentos de desporto e lazer, que tiveram um aumento de 52,54 por cento. Nesta categoria, incluem-se, por exemplo, as consolas de vídeojogos, os jogos de vídeo ou as máquinas de ginásio para exercício físico.

Por outro lado, a categoria de EEE que sofreu maior decréscimo em 2010 é a referente aos equipamentos de consumo, como os televisores, os aparelhos de rádio, as câmaras e os gravadores de vídeo ou os instrumentos musicais. Neste caso, registaram-se no mercado português menos 7,19 unidades do que em 2009.

Portugal ultrapassa meta de recolha de REEE

O balanço ao ano de 2010 efectuado pela ANREEE revela ainda que, em matéria de reciclagem, Portugal está a cumprir e até mesmo a ultrapassar a meta de recolha definida pela Comissão Europeia. Os objectivos previstos na lei apontam para quatro quilogramas por habitante ao ano, mas os dados consolidados das duas entidades gestoras a actuarem no sector, a Amb3E e a ERP Portugal, apontam para uma recolha média de 4,6 quilogramas de resíduos por habitante.

Em relação ao tratamento adequado destes resíduos, Portugal regista também indicadores positivos. Em todas as categorias de produtos, as metas de valorização, reutilização e reciclagem são ultrapassadas, com destaque para os aparelhos de iluminação que registam uma taxa de reciclagem de 96,92 por cento.

João Reis assume a presidência da ANREEE

João Reis, vice-presidente executivo da Associação Nacional de Empresas Metalúrgicas e Electromecânicas (AENMM), é o novo presidente da ANREEE.

Licenciado em Direito, com uma pós-graduação em Direito Europeu, João Reis acumula, desde 2008, o cargo que mantém na AENMM com o de administrador do Centro Nacional de Embalagem.

Especialista no acompanhamento e estudo da indústria metalúrgica e electromecânica, João Reis coordenou vários estudos de análise e desenvolvimento sectorial em países africanos, com destaque para Angola, Moçambique e Cabo Verde.

Durante quatro anos, entre 2006 e 2010, João Reis foi ainda administrador do Centro para o Desenvolvimento e Inovação Tecnológicos.

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L.Branca/PAE

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