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Lisboa e Porto no ranking das cidades mais atractivas para a entrada de novos retalhistas
2011-04-28

Segundo a edição de 2011 do estudo “How Global is the Business of Retail?” da CB Richard Ellis (CBRE), os mercados emergentes beneficiam da instabilidade económica mundial, dado que os retalhistas internacionais procuram economias com maiores perspectivas de crescimento e menor probabilidade de serem afectadas por medidas de austeridade.

O estudo anual da CBRE, publicado pelo quarto ano, analisa a presença global de 323 dos maiores retalhistas mundiais em mais de 200 cidades, para identificar tendências na expansão do mercado global de retalho a nível nacional e local. O estudo conclui que os mercados emergentes atraem cada vez mais retalhistas internacionais e competem com centros globais de retalho já estabelecidos, tendo o Dubai escalado os rankings da CBRE para partilhar com Londres o primeiro lugar como o mercado de retail mais procurado. Moscovo, Pequim, Xangai, Cidade do Kuwait, Istambul e Riade mantiveram posições de destaque no top 20, à frente de muitos mercados estabelecidos.

Lisboa encontra-se na posição 36 do ranking mundial de cidades mais atractivas para a entrada de novos retalhistas, com 30 por cento dos retalhistas internacionais, e a cidade do Porto alcançou a posição 73, com 23, 5 por cento dos retalhistas internacionais. “Portugal e neste caso especifico Lisboa e Porto mantêm as posições relativas que ocupavam no ano passado, o que face à conjectura económica e ambiente associado que vivemos não deixa de poder ser considerado um bom resultado. Continuamos a registar um aumento na procura de localizações Prime, nomeadamente em Lisboa, mantendo-se a oferta disponível a um nível muito baixo, o que de alguma forma impediu que pudéssemos assistir à tendência verificada noutras cidades europeias, nomeadamente em algumas espanholas, de existir muito boas oportunidades em zonas Prime, com um decréscimo significativo no valor das rendas e valores de cedência. Em Portugal, podemos afirmar com toda a segurança, que o valor das rendas Prime se mantêm estável e a taxa de disponibilidade de imóveis nessas zonas continua muito baixa, não se perspectivando num futuro próximo, que possa ocorrer alguma alteração significativa”, comenta Carlos Récio, director de agência de Retail da CB Richard Ellis Portugal.

Atraindo mais de metade (56%) da totalidade das marcas internacionais de retalho em análise, o Dubai iguala agora Londres como a cidade de retalho mais popular do mundo. O Dubai desenvolve-se muito rapidamente como mercado-chave para os retalhistas internacionais, principalmente pela colocação de 1,2 milhões de metros quadrados de espaços comerciais no mercado desde 2006, uma base de consumidores com elevado poder de compra e muito pouca concorrência por parte dos retalhistas locais. Outra tendência consiste na entrada de retalhistas com sede nos Estados Unidos, nos últimos 18 meses. Tradicionalmente, os retalhistas dos Estados Unidos são muito relutantes quanto à adopção do modelo de franchising, mais utilizado no Médio Oriente. Porém, perante a limitação das oportunidades de crescimento nos seus próprios mercados, muitos têm-se lançado em incursões nesta região, geralmente usando o Dubai como entrada para os outros mercados.

No ranking das principais cidades de retalho, o Dubai e Londres são seguidos pelos mercados estabelecidos de Nova Iorque (com 44,3 por cento dos retalhistas internacionais), Paris (43,6%), e Hong Kong (40,6%), que mantêm claramente um considerável poder de atracção a nível global. As restantes posições do top 20 incluem uma combinação de mercados tradicionais e mercados emergentes, o que dá uma indicação do nível efectivo de globalização do negócio internacional de retalho.

Considerando o estudo da CBRE sobre a abertura de novas lojas durante o ano transacto, as cidades espanholas dominam, como sendo as mais atractivas para entradas de novos retalhistas, apesar das recentes dificuldades económicas sentidas no país. Barcelona, Málaga, Valência e Saragoça posicionam-se no top 10, com o interesse dos retalhistas a centrar-se nos espaços Prime raramente disponíveis, nas rendas muito mais baixas e nos baixos níveis de depósitos. As alterações significativas ocorridas entre as classificações mais altas do ranking das novas aberturas incluem a subida de Barcelona do 20.º para o nono lugar. Contudo, o maior salto foi protagonizado por Málaga que subiu da 96.ª para a 75.ª posição e por Saragoça, com uma subida de 17 posições, para o 86.º lugar. Reflexo de uma confiança reconhecidas por parte dos retalhistas nas principais cidades espanholas.

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L.Branca/PAE

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