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Retalho português perde 17 mil euros por hora com furtos
2010-10-29

Estimam-se que as perdas diárias por furto em Portugal sejam de aproximadamente 403 mil euros, o que representa 17 mil euros por hora. Esta é uma das conclusões do 3.º Barómetro Nacional da Quebra no Retalho, elaborado pela PremiValor Consulting para a Gateway Portugal.

De acordo com a edição deste ano, a quebra desconhecida em Portugal desceu de 1,16 por cento (177 milhões de euros) para 1,03 por cento do volume de vendas em 2009, representando 147 milhões de euros do valor da quebra total. O estudo revela uma notória redução do peso da quebra desconhecida no peso total, que em 2009 reduziu para 58,73 por cento, quando em 2007 era de 71,96 por cento e em 2008 era de 66,57 por cento.

Apesar desta tendência de redução, o estudo revela que 67 por cento das empresas inquiridas consideram que a sua rentabilidade é afectada pelo fenómeno. Em 2009, os cliente mantiveram-se como a principal fonte de “shrinkage” (51%), seguindo-se os empregados (23%), os erros internos (16%), os fornecedores (7%) e outras fontes não discriminadas (4%). No entanto, face a edições anteriores, os clientes perderam a sua importância relativa como fonte de quebra desconhecida, enquanto os empregados, os erros internos e os fornecedores aumentaram.

As categorias de acessórios de moda e cosméticos são aquelas que o retalho considera serem as mais afectadas, com 15 e 14 por cento, respectivamente. No estudo do ano passado, este lugar era ocupado pelas categorias de pequenos equipamentos electrónicos e CD/DVD/jogos. Na grande distribuição, os principais produtos afectados são as bebidas alcoólicas (22%), os cosméticos (24%) e as lâminas de barbear (13%). Não será por isso de estranhar, face a este cenário, os cosméticos (13%) se encontrem entre os artigos indicados como prioritários ao nível de protecção, seguidos pelos acessórios de moda (12%), CD/DVD/jogos (9%) e têxtil-lar (9%).

De entre os respondentes que comercializam produtos de marca branca, é notório que a quebra desconhecida afectou mais os produtos de marca. Em nenhum caso foi indicada uma maior quebra nos produtos de marca branca, mas 40 por cento consideram que não houve diferenças na incidência de quebra desconhecida entre produtos de marca e marca branca.

O estudo teve como suporte a realização de questionários escritos dirigidos às empresas de dimensão relevante do retalho em Portugal. O número de retalhistas respondentes ao questionário tem vindo a aumentar e nesta terceira edição conta já com respostas de 51 insígnias em Portugal. O trabalho de campo foi efectuado entre Abril e Outubro de 2010.

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L.Branca/PAE

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