Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB
Furtos custam em média 140,65 euros às famílias europeias
2010-10-22

O furto global no retalho totalizou 87.506 milhões de euros em 2010, representando uma descida de 5,6 por cento em relação ao ano anterior (4,4 por cento na Europa), de acordo com a quarta edição anual do Barómetro Global do Furto no Retalho. Mesmo assim, representa 1,36 por cento das vendas globais do retalho.

O estudo independente, patrocinado Checkpoint Systems, que monitoriza os custos da perda desconhecida (perda resultante do furto, crimes cometidos por empregados e erros administrativos) na indústria global do retalho, entre Julho de 2009 e Junho de 2010, demonstra que a perda desconhecida diminuiu em todas as regiões analisadas. O maior decréscimo verificou-se na América do Norte. A proporção de retalhistas globais que reportaram um aumento de furto ou tentativa de roubo de loja, em 2010, é de 31,1 por cento (30,2 por cento na Europa).

No entanto, como alerta Joshua Bamfield, director do Centre for Retail Research e autor do estudo, “mesmo com o decréscimo da perda desconhecida, o crime no retalho custa, em média, a cada família, 152 euros extras nas suas compras”. Na Europa, este valor desce para 140,65 euros.

O estudo de 2010 demonstra que os retalhistas aumentaram em 9,7 por cento os investimentos em prevenção da perda (LP) e segurança global, em relação a 2009, para 21.859 milhões de euros. “A correlação entre o aumento de investimento em segurança e uma descida global de 5,6 por cento no furto é muito significativa,” afirma Joshua Bamfield. “Evidencia a importância dos avanços contínuos e a melhoria dos programas de prevenção de perdas, bem como o facto da redução do furto ser um factor-chave para o sucesso e crescimento do negócio dos retalhistas.”

Em 2008, com o início da recessão, a tentação dos retalhistas foi a de reduzir o investimento em prevenção da perda. “O que provocou, em 2009, um aumento do índice das quebras”, comenta Rob van der Merwe, chairman, presidente e CEO da Checkpoint Systems. “Os retalhistas depressa se aperceberam da necessidade de corrigir esta tendência e começaram a investir em soluções inteligentes, que fossem implementadas rapidamente com elevado retorno sobre investimento (ROI’s), tal como o aumento da protecção de mercadoria de alto risco, formação dos colaboradores e auditorias às lojas. Isto resultou em ganhos, no curto prazo, e um decréscimo da perda desconhecida”.

Enquanto a perda desconhecida baixou no seu todo, alguns dos itens mais furtados têm um aumento da perda desconhecida desde o ano passado, incluindo roupas para criança, vestuário, produtos de barbear, carnes cozinhadas e produtos gourmet.

Furto dos clientes, incluindo roubo em lojas e crime organizado no retalho, são a principal causa das quebras na maioria dos países (42,4%), seguida do furto por empregados, que representa 35,3 por cento do total.

Banco de imagens

Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos