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Carrefour não comenta, Mosqueteiros não estão compradores, Sonae surpreendida e Jerónimo Martins atenta a oportunidades
2010-04-08

Sem comentários. É desta forma que se pode resumir a reacção dos vários grupos de distribuição a operar em Portugal à eventual venda das lojas Minipreço, por parte do Carrefour, e consequente saída do país, avançada esta quarta-feira, dia 7 de Abril, pela imprensa francesa.

Contactado pela Lusa, o grupo francês Carrefour escusou-se a fazer qualquer comentário sobre o assunto.

Os outros grupos de distribuição, por sua vez, adoptaram também uma atitude comedida na sua reacção à notícia da saída do Carrefour de Portugal. Contactado pelo Económico, o Grupo Os Mosqueteiros descartou a compra das 524 lojas Minipreço, garantindo que não está comprador. Também contactada pelo Económico, a Sonae disse que não pode comentar uma notícia que nem o próprio Carrefour comenta, confessando-se apenas "surpreendida". Por sua vez, a Jerónimo Martins rejeitou igualmente fazer comentários sobre o eventual interesse nas lojas Minipreço, mantendo, no entanto, a posição oficial de que o grupo “está sempre atento a novas oportunidades de mercado”.

Apesar da ausência de respostas, vislumbram-se novos movimentos no panorama da distribuição portuguesa. Tanto mais que, no mesmo dia em que a imprensa francesa avança a saída do Carrefour de Portugal, a sua congénere espanhola reporta o interesse da cadeia de supermercados Covirán em entrar no mercado nacional.

Segundo a imprensa espanhola, a Covirán tem como objectivo abrir 25 estabelecimentos e já conta com “um parceiro estratégico” para iniciar operações. Pretende também alargar as operações a Marrocos, tendo já formalizado a sua entrada no parque empresarial que a empresa Ditema promove na região de Settat.

Este grupo, que nasceu em Granada em 1961 e tem agora com 2.501 estabelecimentos, 24 plataformas de distribuição e 12.638 trabalhadores, é a segunda maior cooperativa de distribuição alimentar em Espanha por número de estabelecimentos, depois do Carrefour e à frente da Eroski ou Mercadona. Em 2009, a sua facturação cresceu sete por cento e atingiu os 471 milhões de euros. A Covirán prevê 500 milhões de euros para este ano e quer investir mais de 13 milhões de euros, tendo Portugal em mira no âmbito dos seus planos de internacionalização. A entrada deverá ser feita já este ano.

Leia aqui os vários cenários de potenciais compradores.

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L.Branca/PAE

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