Livros, canetas, mochilas a cheirar a novo. As bolachas para o lanche, os ténis e o fato de treino para as aulas de educação física, a secretária e a estante para o quarto. Um novo computador, mais uma impressora e um scanner. Não é só de lápis e papel que é feito um regresso às aulas. Numa época de regressos, às aulas e a casa depois das férias, as carteiras emagrecem até mais não, obrigando os portugueses a uma gestão apertada dos seus orçamentos. Com ofertas para todos os bolsos, as grandes superfícies comerciais procuram captar uma grossa fatia do bolo que representa um novo ano escolar, lançando e investindo fortemente em atractivas campanhas.
E, de facto, segundo uma sondagem realizada há um ano atrás pelo Fonebus da Marktest, a maioria (51,6%) dos residentes na Grande Lisboa e Grande Porto que estuda ou tem filhos a estudar diz aproveitar as campanhas de regresso às aulas promovidas pela distribuição nesta época do ano. Os segmentos de população entrevistada que mais se destacam no que respeita ao aproveitamento das referidas campanhas são a população feminina (55,3%), a população entre os 35 e os 44 anos(58,3%) e a população da classe média (60,9%).
No entanto, um outro estudo conduzido pelo M/A/R/C Research and National In-Store alerta para o facto de que os itens publicitados devem estar em stock e com os preços correctos ou os consumidores irão procurar a concorrência. 20 por cento dos consumidores garantiram que não comprariam o produto anunciado na campanha, ou comprariam-no numa outra insígnia, se o retalhista não o tivesse disponível naquele momento. A electrónica de consumo, o material de papelaria e as utilidades domésticas e de decoração são as categorias de produto mais sensíveis e aqueles que os clientes tendem mais a comprar noutro lado. O estudo também concluiu que a electrónica de consumo é das áreas onde os preços estão mais vezes incorrectos.
Mas não são só os operadores da distribuição que concentram os seus esforços para o regresso às aulas. Também do lado das marcas, as campanhas começam a ser preparadas com uma antecedência cada vez maior. Abaixo, conheça algumas das suas propostas para um regresso às aulas em grande.
