As empresas portuguesas não estão a desenvolver verdadeiras políticas de responsabilidade social e tendem a confundir este conceito com o de marketing social, revela a Universidade Portucalense (UPT).
Segundo Sílvia Azevedo, coordenadora do 1.º ciclo de Educação Social da UPT, em causa poderá estar, a prazo, o desenvolvimento sustentável da economia, da cultura, do meio ambiente e da própria sociedade. “A verdadeira responsabilidade social implica, por parte das empresas, um investimento contínuo, centrado em acções concertadas e não pontuais, como o são tipicamente as acções de marketing social”, alerta.
Esta responsável reforça que as empresas devem assumir um compromisso autêntico no que respeita à adopção de comportamentos ético-sociais e que têm de começar a focar-se mais nas pessoas que as compõem, valorizando-as e concedendo-lhes direitos e oportunidades que lhes permitam prosperar pessoal e profissionalmente. “O objectivo máximo deverá sempre ser a melhoria da qualidade de vida das famílias, da comunidade e da sociedade da qual os colaboradores fazem parte”, explica.