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10 tendências para o retalho em 2018
2018-01-10

O retalho é um sector em constante evolução, motivadas pela mudança nos hábitos dos consumidores e pela tecnologia. A Future Retail, empresa de consultoria na área de retalho e bens de grande consumo, indica as 10 tendências mais relevantes para 2018.

A começar pela ominicanalidade, com o foco na minimização dos tempos de entrega e de fricções com o cliente, já que as empresas querem cada vez mais manter a sua rentabilidade. Simultaneamente há que descobrir novos produtos e interagir com outros clientes com novos padrões de consumo.

Outra tendência é a criação de soluções individualizadas, permitindo que os “shoppers” criem e personalizem os produtos. A tecnologia desempenha aqui um papel fundamental, designadamente a impressão 3D. Ao que se junta uma boa estratégia de Big Data. O

Future Retail indica ainda que as lojas ditas tradicionais vão continuar a crescer. Não obstante os maus prognósticos para formatos como o hipermercado ou as department stores, as lojas tradicionais continuam dinâmicas. Além disso, as aplicações móveis e as soluções baseadas na Cloud permitirão abrir novas lojas mais rapidamente e com um investimento aceitável. Os gestores que procuram escala têm, contudo, de adaptar a sua loja o mais que possível à tipologia de cliente.

O sector dependerá também mais dos robots. Chatbots, tecnologia de reconhecimento facial, reconhecimento de imagens e robótica para a manipulação de produtos são aplicações que permitem novas oportunidades para o sector do grande consumo. Atualmente, 20% dos centros logísticos da Amazon são liderados por robots.

A liderança nas redes sociais continuará a ser um fator de diferenciação. Interagir com o cliente e fazer-lhe chegar a informação será o foco dos departamentos de marketing. Em 2017, 52% dos consumidores europeus utilizaram o ecossistema da Internet para canalizar as suas opiniões e para os ajudar a tomar uma decisão de compra.

O uso de dados como fator principal para a tomada de decisão vai crescer exponencialmente, graças ao Big Data e à inteligência artificial. A experiência analítica será fundamental no futuro, uma vez que ao combinar os dados com a tecnologia inteligente as empresas poderão criar experiências individualizadas.

A tecnologia de realidade virtual será ainda mais sofisticada. A integração de elementos virtuais em ambiente real será o próximo na evolução dos smartphones. «q»Um exemplo é a aplicação de realidade virtual que a Apple desenvolveu com a IKEA, que permite simular como os produtos ficariam na casa do cliente.

Os estilos de vida saudáveis e amigos do ambiente continuarão em alta.

Os consumidores são cada vez mais conscientes do que compram, procuram produtos fabricados de forma responsável, que melhorem a sua saúde e com um impacto positivo no meio ambiente. As tendências bio e de controlo de alérgenos serão uma das principais apostas do retalho e do grande consumo.

Paralelamente, a capacidade de chegar ao cliente mais rápido, fácil e barato será fundamental. A imediatez é essencial.

Finalmente, o desafio está na procura de uma maior amplitude de sortido (mais soluções), com a menor profundidade possível (menos opções de marcas). A capacidade de combinar estes dois fatores com uma componente de inovação será uma fórmula ganhadora.


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L.Branca/PAE

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