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Consumir em modo alternativo
2013-07-16

Trocas, compras colectivas, aluguer, compra directa ao produtor, intercâmbio de serviços, compras de produtos em segunda mão. Estas são práticas cada vez mais comuns entre os consumidores, após cinco anos de crise económica europeia. Os portugueses sentiram-na de forma especial e viram-se obrigados a fazer contas à vida e a reequacionar o seu modelo de consumo. Situação que se poderá agudizar em 2013 e que despoletará diferentes mecanismos para reduzir os custos. Anteriormente uma opção, o consumo alternativo converteu-se numa realidade e é cada vez mais forte em Portugal, como revelam os dados da mais recente edição do Observador Cetelem.

O consumo alternativo está a ocupar um lugar cada vez mais importante nas vidas dos consumidores e tenderá a ganhar relevância nos próximos anos. O mercado da segunda mão, por exemplo, encontrou na Internet um meio de difusão, com 89 por cento dos europeus a recorrer a este meio nos seus processos de compra.

Portugal está entre os países da Europa onde os consumidores mais pensam revender objectos ou produtos de que não necessitam em sites como o Custo Justo e o OLX e 83 por cento dos consumidores afirma que o pondera fazer cada vez mais. Comprar um produto de ocasião continua a ser uma boa forma de encontrar uma “pechincha”, sendo uma prática já enraizada em 59 por cento dos europeus, embora um pouco menos entre os portugueses (45%).

A alternativa mais radical, as trocas, também já convence um terço dos europeus, valor que tenderá a subir para mais de metade da população no futuro, movida por factores como a dificuldade económica, pelo próprio prazer de trocar e pelo desejo de um consumo mais sustentável. No futuro, 75 por cento dos portugueses vão praticar a troca.

Alugar em vez de comprar

Face à compra, o aluguer ainda não é uma realidade afirmada, mas irá expandir-se, sobretudo nos artigos que apenas se utilizam esporadicamente, como os desportivos, de bricolage e jardinagem. No futuro, um terço dos europeus preferirá alugá-los em vez de comprá-los e mais de dez por cento verá até com bons olhos um aluguer duradouro. 16 por cento dos portugueses mostra-se interessado em alugar os seus equipamentos desportivos ou de lazer e 15 por cento o material de bricolage ou jardinagem. Uma tendência que interessa também a 12 por cento dos portugueses é o aluguer da própria viatura e em percentagem idêntica está o aluguer de electrodomésticos.

Todas estas práticas são motivadas por um cenário económico muito degradado, que tem afectado de sobremaneira os orçamentos familiares. Nos próximos 12 meses, apenas 34 por cento dos europeus afirma que aumentará os seus gastos. Para quem tem condições de o fazer, as intenções de poupança estão em alta, excepto em Portugal e Espanha, onde a vontade diminuiu face ao ano anterior. Situação que se explica pelas dificuldades destes lares, nomeadamente os de portugueses, onde 58 por cento dos inquiridos confirma que não tem verdadeiramente meios para consumir.

Leia o artigo completo na edição n.º 49 da Revismarket.


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L.Branca/PAE

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