Esta é uma nova rubrica da edição impressa da Revismarket. Nesta revista do primeiro semestre, resolvemos "desenterrar" algumas histórias passadas e perceber o que aconteceu às organizações que as protagonizaram. Inauguramos a rubrica com a marca portuguesa Briel que já passou por muito e "renasce" mais uma vez em 2013.
Em 2009, a Briel foi destaque pela sua mudança de administração que pretendia "cortar com o passado e definir novos rumos". Após incêndios, insolvências, projectos de recuperação, novas insolvências, passados estes anos, o que aconteceu a esta marca bem portuguesa?
De sobressalto em sobressalto se foi tecendo, ao longo dos anos, a história da Briel, cujo derradeiro e final capítulo parecia ter ficado escrito em 2011, com mais um desfecho trágico. Ora, lá diz a sabedoria popular que nem tudo o que parece é. Quando, à primeira vista, nada mais se poderia fazer por esta marca de sotaque nortenho, as vontades conjugaram-se: a de quem sempre acreditou no potencial da Briel, que chegou a ser a terceira maior marca mundial de máquinas de café expresso, com a de muitos que nunca conheceram outro ofício e quiseram fazer parte do projecto. Desta união de crenças “renasceu” a Briel, que em 2013 está de volta ao mercado nacional.
“Quando saí da antiga fábrica da Briel, em ruptura com o principal accionista, senti uma enorme angústia e frustração, porque continuava a acreditar no modelo de negócio, mas vi-me sempre impedido de introduzir os ajustes e alterações que tinha em mente para a viabilização do projecto Briel. A Kruder nasce da vontade colectiva das pessoas que sempre confiaram na minha visão. Impulsionado pelos trabalhadores e alguns dos mais importantes clientes e fornecedores, aventurei-me e comprei em hasta pública a quase totalidade dos activos Briel”. As palavras são de Fernando Moreira, CEO da Kruder, a empresa que está a relançar a marca Briel nos mercados. Igualmente sediada na Maia, a Kruder já reconquistou o mercado internacional e quer agora seduzir o consumidor doméstico.
Mas regressemos um pouco ao passado, para perceber todo o difícil caminho que esta marca portuguesa, que já deu cartas no mercado mundial de café, teve de percorrer para voltar a posicionar-se como um dos principais “players” deste sector.
Leia o artigo completo na página 28, 29 e 30 da revista online