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Afinal, o que nos espera neste final de 2011?
2011-10-07

Já só falta um trimestre para fechar o ano de 2011 e chegou a hora do balanço e de fazer contas à vida. Uma vez mais a Rm-Revismarket foi para o mercado perceber como está realmente a correr este ano e quais as estratégias que estão "na manga" para enfrentar este Natal. Profissionais de todas as áreas colaboraram neste artigo dando a sua opinião sem reservas e sem "paninhos quentes" porque, nesta altura difícil, a preocupação fala mais alto de que a habitual postura socialmente correcta.

Artigo de destaque da edição impressa nº 44 Rm-Revismarket: O ano das vacas magras

A três meses do Natal aguçam-se as estratégias para uma época que, tradicionalmente, representa o grande pico de vendas do ano mas que, em 2011, não se vislumbra com boa cara. Com Outubro vieram mais medidas de austeridade, com o aumento do IVA na electricidade e no gás, e em Dezembro cumpre-se o já anunciado imposto extraordinário e consequente corte em parte do subsídio de Natal. Por isso, a noção geral é de que esta época natalícia vai ser mais pobre e que dificilmente conseguirá compensar o resto do ano. Tanto mais, quando se sabe já que a primeira metade foi claramente negativa. O mercado nacional de produtos tecnológicos ficou 11,1 por cento abaixo do período homólogo de 2010, penalizado sobretudo por um segundo trimestre onde, entre outros factores, a ausência de um grande evento desportivo fez as vendas escorregarem, especialmente as de electrónica de consumo, que caíram 17,1 por cento. (...)

Um primeiro semestre com duas caras

Perante a verdade nua e crua dos dados, não seria motivo de surpresa que o testemunho das empresas inquiridas pela Revismarket espelhasse esta mesma realidade, reportando uma tendência idêntica. No entanto, a primeira conclusão que se pode retirar é que não há, precisamente, uma tendência. Por um lado, encontramos “players” que atestam uma primeira metade do ano particularmente negativa, por outro, empresas que souberam “fintar” a crise e crescer. (...)

Do lado da distribuição, também há relatos de um primeiro semestre positivo. Na Belmiro Martins Ribeiro, o negócio ficou em linha com o mesmo período de 2010 e na M.Jorge – Expert o primeiro semestre foi até bem melhor do que o inicialmente esperado, tendo em conta as circunstâncias do país.

Estas empresas são, porém, algumas das excepções que confirmam a regra. “As vendas abrandaram muito e nem acções pontuais de preços especialmente baixos as fizeram acelerar”, confessa Jorge Custódio, administrador da Lifetech. “Verificou-se uma queda acentuada no sector da construção, o que consequentemente se traduziu numa redução significativa na procura de electrodomésticos”, reforça Luís Leitão, director comercial da Teka.

O espírito do Natal futuro é magro e avarento

Feitas as contas à primeira metade do ano, os ânimos também em nada animam quanto ao que ainda está para vir. (...)

O segundo semestre de 2011 estará, no entender dos profissionais inquiridos pela Revismarket, em linha com a tendência negativa ocorrida no primeiro. “A nossa previsão aponta para uma manutenção do contexto e evolução do mercado ‘year to date’, o que se revela numa quebra do mercado na sua totalidade”, analisa Patrícia Parracho, directora de marketing do Grupo SEB. Preparados para um final do ano fraco, a maioria destes inquiridos admite que encara com um certo receio o que ainda está por vir. “No ano passado, por esta altura e com uma visão optimista, estava a adivinhar um efeito positivo do aumento do IVA de 21 para 23 por cento, com uma potencial antecipação do consumo. Este ano, no meio de um aumento brusco do IVA em necessidades básicas como a Luz ou o Gás, de um corte do subsídio de Natal e de um novo aumento do IVA ainda não anunciado no início de 2012, não consigo vislumbrar qualquer sinal positivo infelizmente”, confessa Pedro Amaral, director comercial da Tristar. (...)

Todos estes profissionais esperam um segundo semestre com muita insegurança, quer do lado dos consumidores quer dos parceiros de negócio, e preparam-se dar a melhor resposta, tentando sair deste ambiente de incerteza o mais incólumes possível. E, aconselha Mário Rodrigues, sócio-gerente da Avilectrolarsom, é preciso manter a calma. “E beber muito chá de tília”. Coloque-se assim a chaleira ao lume e a água a ferver.

Esta é apenas uma breve antevisão do artigo completo que poderá ler na totalidade na edição impressa nº 44 da Rm-Revismarket que chegará brevemente.


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L.Branca/PAE

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