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Como está o sector Electro na Internet ?
2009-04-13

- 69% dos utilizadores Google fizeram pesquisa pela palavra “Electrodomésticos”

- 78% dos consumidores baseiam a decisão de compra na recolha de informação da internet e 75% das pesquisas são feitas directamente nos sites de revendedores.

Durante o ano de 2008, dez por cento dos portugueses com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos acederam a sites de comércio electrónico e fizeram compras online. Segundo o estudo Netpanel da Marktest, só nos últimos três meses do ano passado, 1,7 milhões de utilizadores acederam, a partir de casa, a estes sites.O líder das visitas foi o site da Fnac (www.fnac.pt), com 492 mil visitantes diferentes, cabendo o segundo lugar ao site da Worten (www.worten.pt), com 452 mil utilizadores únicos.

Estes resultados mostram a importância da Internet no negócio electro em Portugal, uma realidade para a qual nem todas as organizações estão conscientes.

A Revismarket debruçou-se sobre este assunto e realizou, em conjunto com profissionais de Internet, o primeiro estudo sobre a visibilidade do sector Electro na Internet. De acordo com os dados da GfK, a Internet representa apenas 1,3 por cento das vendas de produtos tecnológicos para o lar em Portugal. Por outro lado, a pesquisa realizada pela Revismarket concluiu que a maioria das lojas de retalho não tem site activo.

As compras pela Internet em Portugal aumentaram 670 por cento entre 2000 e 2008. Segundo a Marktest, esta expansão foi acompanhada pela preferência por sites nacionais, onde as aquisições cresceram 925 por cento. Para Helena Barbas, directora de estudos de meio da Marktest, estes números representam o interesse crescente dos portugueses neste canal, na medida em que, dos consumidores que já fizeram, pelo menos, uma transacção online, 90 por cento tencionam repetir.

Durante o último trimestre de 2008, foram visitadas 149 milhões páginas de sites de comércio electrónico e leilões, a uma média de 87 por utilizador. O tempo total de navegação nestes sites ultrapassou 1,2 milhões horas, a uma média de 43 minutos por utilizador. Os sites da Fnac e da Worten receberam, nesses três meses, o maior número de utilizadores únicos, destacando-se ainda em número de páginas visitadas, respectivamente nas segunda, com mais de 15 milhões, e quarta posições, com mais de oito milhões de páginas visitadas.

Os números não mentem e mostram que a Internet é cada vez mais importante no negócio electro em Portugal. Tanto mais que, como comprova o Barómetro Trimestral do Comércio Electrónico em Portugal da Associação do Comércio Electrónico em Portugal (ACEP), são os produtos deste sector (electrónica, incluindo telemóveis, informática, DVD e vídeos, jogos e consolas e fotografia) os líderes nas vendas online.

A Internet é também, por outro lado, uma forte ferramenta no que toca à pesquisa que antecipa a compra de um determinado produto. Um estudo do Google mostra que Portugal tem uma forte apetência para a pesquisa online, revelando números especialmente altos em relação a outros países.

Alguns “players” do sector já chegaram a esta mesma conclusão. É o caso de Luís Vasco Cunha, administrador da Susiarte, que há três anos teve a consciência de que a Internet é uma ferramenta essencial ao desenvolvimento do negócio. “É fundamental estar presente nesta vertente pois, indubitavelmente, cada vez mais a Internet será um apoio à escolha por parte do consumidor”.

(...)

À falta de estudos específicos sobre o comércio electrónico no sector dos electrodomésticos em Portugal, a Revismarket fez a sua própria análise a 110 organizações especializadas nesta área de negócio e pesquisou a actividade das três principais insígnias de distribuição moderna especializada, de sete grupos de compra e redes de lojas e de 100 lojas de retalho associadas e independentes.

Conclusão? A maioria destes “players” ignora o potencial da Internet no seu negócio.

Os dados apurados na análise realizada pela Revismarket são, no mínimo, surpreendentes, numa época nove em cada dez utilizadores de Internet portugueses usam aquele meio para pesquisa de produtos e para tomar a decisão de compra. Das 100 lojas analisadas, seleccionadas com a ajuda de algumas marcas parceiras, 47 por cento não têm qualquer visibilidade directa na Internet.

Conheça os resultados desta analise no artigo na próxima edição impressa da Revismarket.

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L.Branca/PAE

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