“A melhor forma de prever o futuro é inventá-lo.” Alan Kay, inventor da linguagem orientada por objecto
1. Reduzir custos
• Consolidar funções de suporte e reduzir custos com pessoal
• Renegociar com fornecedores, aproveitando o facto de um ambiente de recessão criar um buyer’s market
• Eliminar formatos, insígnias e categorias com menor desempenho
2. Gerir risco
• Os principais riscos a gerir centram-se nos cortes de fornecimento, flutuações de câmbio e a volatilidade dos mercados financeiros
• O mercado espera dos retalhistas estratégias de diversificação de fornecedores, localização e financiamento
3. Melhorar a experiência do consumidor
• Num ambiente de reduzido crescimento, os retalhistas procurarão novas maneiras de se diferenciar e atrair tráfego para as suas lojas
• A experiência de loja tem um impacto demonstrado na taxa de conversão e no ticket médio. Caberá aos retalhistas adequar essa experiência à sua estratégia de marca e posicionamento
4. Investir no capital humano
• Os colaboradores de loja são a linha da frente do retalhista e, frequentemente, o único canal de interacção com o cliente. No entanto eles
são, na sua maioria, modestamente remunerados, têm pouca experiência, um elevado turnover e pouca formação
• Além do clima económico, o maior desafio colocado aos retalhistas é a capacitação do seu capital humano para a geração de resultados
5. Servir através de múltiplos canais
• A Internet é um meio poderoso para interagir com o cliente, não só como
canal de venda mas também para conhecer o seu comportamento, gerar brand equity e disponibilizar informação sobre os seus produtos
• O futuro favorecerá os retalhistas que melhor souberem conjugar a experiência de loja com a navegação e serviço oferecido no seu site
6. Trabalhar com lojas mais pequenas
• As melhores localizações para grandes lojas já foram tomadas ou estão restringidas a regras apertadas de licenciamento
• As lojas pequenas estão melhor preparadas para servir um consumo fragmentado e os nichos de mercado insuficientemente servidos
• A cadeia de retalho do futuro combinará grandes e pequenas lojas com a venda pela Internet, multiplicando os momentos e locais de consumo
7. Segmentar o mercado
• Nos países desenvolvidos o mass market está a desaparecer
• O consumidor auto define-se por várias dimensões e estilos de vida que não são enquadrados por atributos socio-demográficos
• Os investimentos deslocam-se para meios de comunicação directos
• Os retalhistas desenvolvem novos formatos para atrair nichos de mercado
8. Pensar global
• Muitos retalhistas não realizaram ainda a promessa da globalização, tendo encontrado dificuldades em exportar o seu modelo de negócio para fora do país de origem
• A próxima vaga de internacionalização será liderada por retalhistas de média dimensão e distribuidores de artigos não alimentares
9. Repensar a supply chain
• As actuais supply chains foram desenvolvidas sobre determinados pressupostos de custo de energia e transporte e no baixo custo da mão-de obra asiática, em particular chinesa
• Face ao previsível aumento destas duas componentes, serão necessários ajustes que diversificarão as fontes de fornecimento, em particular para fornecedores locais
10. Fortalecer a marca
• O factor crítico de sucesso num período de menor crescimento, margens reduzidas e consumidores imprevisíveis é a capacidade de diferenciação pelo preço ou pelo benefício transmitido pela marca
• Apesar de nem todos os retalhistas de bens alimentares e produtos mass
market verem a marca como um valor acrescentado para o negócio, é a única alternativa à competição pela reputação de preço mais baixo
Fonte: apresentação Deloitte, no encontro da distribuição francesa em Portugal.