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Fnac mantém resultados, vendas da Conforama descem
2009-02-20

A Fnac conseguiu, durante o exercício de 2008, manter os seus resultados. As vendas totalizaram 4.587 milhões de euros, o que supõe um crescimento mínimo de 0,1 por cento.

Já a Conforama viu as suas vendas caírem 4,4 por cento, no mesmo período, uma consequência da crise e do enfraquecimento da procura. As vendas chegaram aos 3.168 milhões de euros.

O dono das duas insígnias, o Grupo PPR, viu os seus resultados crescerem 5,8 por cento, para os 20.201 milhões de euros. 61 por cento destes valores devem-se aos mercados internacionais, mais dois por cento que no exercício anterior. Os lucros operativos também cresceram 5,4 por cento, para os 1.721 milhões de euros.

Não obstante estes crescimentos, para este ano, o grupo prevê tomar medidas para enfrentar os desafios colocados pela crise económica. Segundo François-Henri Pinault, presidente e director geral do PPR, tendo desde cedo tomado consciência dos efeitos da crise, as marcas e as insígnias do grupo implementaram os primeiros planos de acção, que deram já os seus frutos no segundo semestre. "Em 2009, continuaremos a colocar mãos-à-obra, capitalizando os pontos fortes do grupo, nomeadamente o poder das suas marcas, a complementaridade geográfica, a presença nos mercados emergentes, a liderança na Internet, a solidez financeira e o rigor orçamental. Em 2009, o grupo intensificará os seus planos de acção e fixa como objectivo acentuar as vantagens competitivas e reforçar-se em todas as suas actividades".

Nesta medida, o PPR já anunciou o desinvestimento na cadeia de lojas de informática Surcouf e que planeia reduzir alguns postos de trabalho, como contecerá na Conforama, onde se prevê a supressão de 800 lugares. Esta medida faz parte de um plano de redução de custos e de restauração da competitividade da empresa, que prevê uma economia de 50 milhões de euros. Também na Fnac será implementada uma estratégia a três anos de redução de custos, que permita poupar cerca de 35 milhões de euros e que poderá afectar alguns efectivos. No entanto, a insígnia já avançou que não considera proceder a despedimentos, recorrendo à mobilidade profissional.

Face à actual conjuntura económica, os resultados da Fnac até se revelam positivos. No exercício passado, a estratégia da insígnia assentou no reforço do seu negócio online, no desenvolvimen to de serviços e na expansão internacional, que no mercado português se traduziu na abertura de três novos pontos de venda. Para 2009, a Fnac pretende continuar a expandir o mercado online e ampliar o seu portfólio de produtos.

No caso da Conforama, a estratégia permanece no reafirmar da sua posição como discounter, continuar a modernizar as suas lojas e racionalizar a presença internacional. Os resultados no mercado português, assim como no espanhol, têm sido modestos, pelo que a companhia deciciu reestruturar a organização nestes dois países, onde tem, respectivamente, cinco e 16 pontos de venda.


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L.Branca/PAE

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