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CECED considera que nova proposta de etiquetagem energética trava a inovação
2009-02-20

Os fabricantes europeus de electrodomésticos defendem que qualquer proposta para uma futura etiquetagem energética deve evitar uma degradação da classificação energética dos electrodomésticos actualmente existentes, que será um factor inibidor do progresso para um futuro sustentável em termos energéticos na Europa.

A Comissão Europeia está actualmente a discutir uma proposta de revisão do sistema de etiquetagem energética e que contempla uma reclassificação do ranking de A a G actual, em que os electrodomésticos abrangidos seriam reavaliados um nível ou mais abaixo.

De acordo com o Comité Europeu de Fabricantes de Equipamento Doméstico (CECED), uma reclassificação dos electrodomésticos já existentes é contraprodutiva e criará uma pressão negativa no valor percepcionado destes equipamentos, que já atingiram elevados níveis de eficiência energética no mercado, inibindo a capacidade da indústria para investir na inovação. “Reclassificar os electrodomésticos existentes um nível apenas abaixo pode resultar numa perda de 1,5 mil milhões de euros para a indústria, colocando centenas de empregos em risco”, alerta Silvano Fumagalli, vice-presidente do CECED e director da Candy Elettrodomestici. “Neste ambiente economicamente depressivo, a nossa indústria seria penalizada pelo seu investimento na eficiência energética”.

Segundo Silvano Fumagalli, os fabricantes europeus de electrodomésticos investiram 15 mil milhões de euros na eficiência energética desde que a etiquetagem entrou em vigor, em 1995. Esta inovação resultou numa melhoria de 20 por cento a cada quatro anos nos electrodomésticos, a preços nominais constantes para o consumidor. “Como indústria, estamos totalmente comprometidos com a eficiência energética. É por esta mesma razão que estamos preocupados com a actual discussão da proposta. Apelamos à Comissão Europeia e aos seus Estados-membros que acordem uma solução sensível, que apoie uma etiquetagem energética dinâmica e que não degrade os electrodomésticos mais eficientes já disponíveis no mercado”.


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L.Branca/PAE

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