Num estudo recente sobre produtos de consumo feito a executivos, a Hitachi Consulting e a Consumer Goods Technology (CGT) concluíram que, apesar das empresas líderes de mercado reconhecerem os benefícios do planeamento e das previsões, a maioria afirma que, pelo processo e o tempo despendido, são impedidos de fazer um trabalho adequado.

O tempo investido na coordenação, consolidação e validação dos inputs cruciais para um planeamento a longo prazo são factores impeditivos para 62 por cento dos executivos que responderam a este estudo. O tempo e o esforço necessários para produzir uma previsão é também um desafio, pelo menos, segundo 52 por cento dos inquiridos.

As conclusões deste estudo sugerem que as melhores práticas devem ser consideradas, não só para melhorar a eficiência como também a eficácia dos processos de planeamento e previsão, tais como o alinhamento estratégico baseado em drivers e o desenvolvimento de previsões para responder melhor às mudanças do mercado. “Quando ocorrem determinados acontecimentos no mercado, tais como picos de inflação dos bens, mudanças drásticas nas preferências dos consumidores ou acções inesperadas da concorrência, raramente vemos as empresas com capacidade de, rapidamente, reajustar as suas previsões e responder ao mercado através de acções no preço, promoção e mix do produto,” defende . Greg Gough, director da Equipa de Produtos de Consumo.