Os executivos líderes na Europa surgem como proteccionistas e preferem trabalhar em casa ou perto de casa, segundo os resultados da última edição do UPS Europe Business Monitor.
Apenas menos de metade (45%) dos negócios na Europa dizem subcontratar os seus produtos e/ou serviços, de maneira a reduzir custos. Para além disso, um em dez inquiridos (8%) afirmam que actualmente não subcontratam, mas que estão a pensar em fazê-lo no futuro. Mas estas figuras estão equilibradas pelos 44 por cento que dizem que não subcontratam de maneira alguma.
Os gestores nos Países Baixos surgem mais entusiásticos no que diz respeito à subcontratação, onde seis em dez (59%) dizem que neste momento subcontratam e ainda um em dez (12%) estão a considerar em fazê-lo. Por outro lado, Itália é o país que menos subcontrata, onde apenas um em três (29%) afirmam que o fazem.
Menos de metade das companhias na Europa que subcontratam, a maior parte gostam de manter as coisas perto de casa (52%). Espanha lidera em termos de patriotismo com dois terços completos de subcontratação no seu mercado (66%), seguido pela Alemanha (60%) e França (59%). Mais uma vez, Itália vai contra a corrente com apenas uma pequena minoria a escolher subcontratar os seus compatriotas (5%).
Quando questionados se a intervenção do Governo é justificada para prevenir que interesses estrangeiros tomem conta das empresas nacionais mais importantes, a maioria dos executivos de topo na Europa surgiram a favor do proteccionismo. No total, seis em dez dos executivos de topo na Europa (59%) pensam que os governos nacionais deveriam impedir que seja tomadas as empresas chave, pelo menos em algumas instâncias. Enquanto apenas uma minoria (14%) concorda que o proteccionismo contra as aquisições estrangeiras é justificado em todos os casos, quase metade (45%) afirmam que tal proteccionismo pode ser justificado em casos particulares e indústrias. Os inquiridos em França apoiam fortemente o proteccionismo sobre empresas nacionais de excelência (71%).