No ano de 2007, os associados da APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição registaram um volume de vendas de 12,6 mil milhões de euros, o que representa um crescimento anual de 12 por cento, quer na base constante quer com as novas empresas associadas, e um peso relativo de 7,7 por cento do Produto Interno Bruto nacional, mais 0,5 por cento que no ano anterior.
Este desempenho dos associados, que passaram de 86 para um total de 94, no final de 2007, foi obtido no mesmo ano em que o número total de lojas e de área de vendas alcançaram dois marcos históricos, mais de dois mil pontos de venda e mais de dois milhões de metros quadrados de área de venda.
A este aumento da actividade dos associados da APED corresponde também um crescimento do volume de emprego no sector, que cresceu 15,3 por cento, para 75,8 mil colaboradores. De uma maneira geral, todas as empresas apresentaram crescimentos interessantes e 18 das empresas do Top 25 do Ranking APED, apresentado ontem, dia 29 de Julho, em conferência de imprensa, cresceram mesmo acima dos dez por cento.
As posições relativas dos principais operadores presentes no Ranking APED não se alteraram face a 2006, no critério do volume de vendas, não obstante a retirada do grupo Carrefour, que era o sexto classificado em 2006. O ranking continua a ser liderado pela Sonae Distribuição, que atingiu um volume de vendas de 3.864 milhões de euros, seguida da Jerónimo Martins Retalho (resultados não incluem a operação do Recheio), com 2.260 milhões de euros, e do grupo Auchan, com 1.280 milhões de euros.
Considerando apenas o ranking alimentar, contudo, as primeiras quatro posições registaram alterações importantes, cabendo agora a liderança ao Modelo, segundo classificado em 2006, seguido do Pingo Doce, que era o quarto. Continente e Auchan são os terceiros e quarto classificados, respectivamente primeiro e terceiro classificados em 2006.
No que ao não alimentar diz respeito, tal como em 2006, a liderança está entregue à Worten, embora o El Corte Inglés, na segunda posição, se aproxime progressivamente. Destaca-se também o crescimento da Media Markt, que passa a fazer parte do Top 10, e a subida da IKEA de sétimo para o quinto lugar, essencialmente explicada pelo crescimento de 46 por cento das suas vendas.
Leia o desenvolvimento na próxima edição da Rm-Revismarket.