A Sonae Distribuição concluiu o primeiro trimestre de 2008 com um volume de negócios consolidado de 927 milhões de euros, traduzindo um crescimento de 28 por cento face a idêntico período do ano precedente.

Para este aumento do volume de negócios contribuíram decisivamente o crescimento de três por cento do universo comparável de lojas, a estratégia de forte crescimento orgânico que se materializou, nos últimos 12 meses, na abertura de 129 novas lojas, correspondentes a 74 mil metros quadrados, a integração, em 31 de Dezembro de 2007, dos hipermercados adquiridos à Carrefour (Portugal), a que correspondem 95 mil metros quadrados de área de venda adicional, e o contributo das vendas dos postos de combustíveis associados aos ex-hipermercados Carrefour.

Num contexto de mercado que a Sonae descreve como muito exigente, pautado pela manutenção do forte nível de crescimento da oferta, aferida em metros quadrados de área de venda, e de claro abrandamento da actividade económica, o cash-flow operacional consolidado da empresa totalizou 49 milhões de euros nos primeiros três meses de 2008.

No primeiro trimestre do ano, o resultado líquido consolidado totalizou nove milhões de euros, comparando com os 15 milhões de euros registados no período homólogo de 2007. A diferença advém essencialmente dos eventos não recorrentes, associados a mais-valias na alienação de activos imobiliários atrás mencionados, bem como da componente mais expressiva de encargos financeiros.

De acordo com os dados apresentados pela insígnia, a Sonae Distribuição finalizou o primeiro trimestre com um parque de 655 lojas, englobando 10 novas unidades, com cinco mil metros quadrados de área de venda, inauguradas durante os primeiros três meses do ano. Neste sentido, a companhia reafirma o seu objectivo de reforço do parque de lojas ao longo de 2008, com a adição de mais de 60 mil novos metros quadrados de área de venda face à posição a 31 de Dezembro de 2007.

A 31 de Março de 2008, o endividamento líquido consolidado da empresa ascendia a 1.276 milhões de euros. Este valor, superior em 735 milhões de euros ao reportado no final do primeiro trimestre do ano transacto, encontra-se directamente impactado pelo forte plano de investimento que, nos últimos 12 meses, ascendeu a mais de mil milhões de euros, como suporte ao crescimento da empresa pela via orgânica e pela via das aquisições, nomeadamente através da aquisição das unidades ex-Carrefour em Portugal.