Em 2007, a Ecopilhas, entidade responsável por gerir a recolha, triagem e reciclagem das pilhas e acumuladores usados, recolheu 19 milhões de unidades deste tipo de resíduos. Um valor que representa um crescimento de mais dez por cento face a 2006.
“Fechámos o ano de 2007 com um novo resultado positivo e com uma curva ascendente. No ano passado, recolhemos mais dois milhões de pilhas e acumuladores do que em 2006”, congratula-se Eurico Cordeiro, director geral da Ecopilhas.
Em 2004, ano em que arrancou a distribuição de pilhões, a Ecopilhas recolheu cerca de oito milhões de pilhas e acumuladores usados. Mas, logo no ano seguinte, conseguiu atingir os 17 milhões de unidades, um valor igualado em 2006. “Nestes quatro anos de actividade da Ecopilhas, conseguimos recolher um total de 61 milhões de unidades de pilhas e acumuladores. Ou seja, em média foram recolhidos anualmente 15 milhões de unidades”, enumera Eurico Cordeiro.
Para 2008, o director geral da Ecopilhas lança novo desafio. “Neste ano, queremos melhorar ainda mais o nosso desempenho e contribuir para que Portugal continue entre os seis primeiros países europeus em matéria de reciclagem deste fluxo de resíduos”. Actualmente, as associações de municípios e os sistemas multimunicipais, a par dos hiper e supermercados, são as entidades que mais contribuem para o esforço de recolha. Os resultados obtidos por Portugal no que concerne à reciclagem deste fluxo de resíduos possibilitam-lhe ocupar o sexto lugar no ranking dos países da União Europeia, a seguir a países como a Alemanha, Holanda, Áustria, Bélgica ou França.
Devido à dimensão do mercado nacional, Portugal não dispõe de centros de reciclagem de pilhas, contudo a Ecopilhas assegura o devido tratamento destes resíduos. “Depois de depositados nos pilhões, todas as pilhas e acumuladores são recolhidos e colocados num armazém central, sendo posteriormente separados por sistemas químicos numa unidade da Resitejo e enviados para a empresa austríaca Fernwärme Wien, onde são devidamente reciclados”, atesta Eurico Cordeiro.