Metade das 23 soluções testadas pela Deloitte, tanto em 2006 como em 2007, melhoraram as suas capacidades de filtragem no que diz respeito a conteúdos não sexuais.
Oito vendedores, contudo, obtiveram uma pontuação mais fraca do que no ano passado relativamente a conteúdos sexuais, em parte porque os casos de teste já incluírem conteúdos gerados pelo utilizador (Web 2.0), os quais são mais difíceis de filtrar. Sete vendedores endereçaram as questões de segurança que lhes foram apontadas o ano passado e três vendedores melhoraram o suporte das suas soluções a línguas da UE.
Para crianças com idade inferior a 10 anos, é geralmente aceite e confirmado pelo SIP-Bench Steering Board que um filtro pode bloquear conteúdos legais se isso servir para garantir que praticamente todos os conteúdos nocivos são filtrados. Para crianças com mais de 10 anos, as pessoas tendem a filtrar os conteúdos de modo mais cuidadoso, mesmo que isso signifique que parte dos conteúdos ilegais não sejam filtrados, de modo a não bloquear informação interessante para o utilizador. João Frade, Partner da Deloitte, refere que "este estudo mostra que a tecnologia de filtragem está a amadurecer e pode tornar-se eficaz de modo a atingir as expectativas dos encarregados de educação das crianças em toda a UE. Ainda assim, são necessárias mais melhorias, de modo a eliminar a percepção de que a ‘filtragem não funciona’".