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Primeiro-Ministro abre primeiro dia do Congresso das Comunicações’07 da APDC ressalvando a importância do sector das TIC para o desenvolvimento do país
2007-12-05

O Congresso das Comunicações ‘07, organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, e que tem, este ano, como tema central Portugal 2.0: Comunicações em Mudança, foi aberto ontem pelo Primeiro-Ministro que frisou o papel determinante do sector das TIC no desenvolvimento de Portugal e da Europa.

A sessão de abertura presidida pelo Primeiro-Ministro José Sócrates contou com as intervenções de Raul Mascarenhas, presidente da APDC, Jorge Coelho, presidente do Congresso das Comunicações’07, e Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia.

Raul Mascarenhas abriu a sessão, referindo, mais uma vez, o papel da APDC no sector das telecomunicações. O presidente da APDC salientou a importância dos intervenientes e do próprio Congresso, afirmando que este é um fórum de discussão por excelência, que marca a actualidade do sector em Portugal há mais de duas décadas e se constitui como local de encontro privilegiado para os players do sector.

Jorge Coelho, presidente do Congresso das Comunicações’07, salientou que a presença do Primeiro-Ministro no evento constituiu uma clara demonstração da importância do sector na economia nacional. Para este responsável, Portugal enfrenta o desafio vital de se modernizar a todos os níveis e as TIC são um dos mais importantes instrumentos de facilitação e sucesso deste processo.

Destacando o facto de Portugal se encontrar na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, o presidente do Congresso chamou a atenção para o facto da dinâmica do sector ter já permitido que as empresas e o próprio mercado tenham dado passos consideráveis dentro e fora do país. É por isso que Jorge Coelho defendeu que “as TIC serão determinantes no processo de democratização, nomeadamente no referente ao acesso à rede global”.

O tema deste ano do Congresso das Comunicações assenta no Portugal 2.0: Comunicações em Mudança e Jorge Coelho tem uma opinião muito firme sobre o assunto. “Estamos na Era Digital”. Isso significa uma mudança de paradigma. “Vivemos num mundo onde todos estamos cada vez mais ligados, em rede”, afirma.

Jorge Coelho prosseguiu a sua intervenção fazendo um balanço do ano de 2007 no sector das TIC, tendo-o considerado um marco incontornável numa fase de profunda mudança, que irá provocar em 2008 uma “autêntica revolução”. Como principais linhas de força desta mudança, o presidente do Congresso destacou a tentativa de OPA sobre a Portugal Telecom e a consequente separação das infra-estruturas de rede fixa e cobre, o nascimento de um novo operador autónomo, o aparecimento de quatro operadores globais, a par do reposicionamento das empresas do sector e dos seus serviços num movimento de melhoria significativa da qualidade da oferta, bem como a entrada das empresas de cabo em novas áreas de negócio, a convergência crescente entre o fixo e o móvel e as fusões e aquisições.

Jorge Coelho fez um claro apelo aos responsáveis do sector para que elejam a qualidade da oferta dos seus serviços como primacial e, nesse sentido, acelerem e reforcem os níveis de investimento nesta área, de modo a que estes passem a estar mais a par da evolução e crescimento das receitas. Para o presidente do Congresso, o sector das TIC é talvez aquele que em Portugal tem maior peso no PIB nacional (cerca de 7,3 por cento), movimentando cerca de 11,45 mil milhões de euros, com taxas de crescimento a rondar os oito por cento ao ano.

Segundo aquele responsável, no próximo ano vai viver-se uma revolução no mercado das TIC com a atribuição de uma quarta licença móvel 3G, o lançamento da Televisão Digital Terrestre, o leilão de 30 licenças FWA (Fixed Wirelss Acess). Vão surgir operadores virtuais e assistiremos a uma descida dos preços entre fixo-móvel. Sem esquecer a ambição da criação de um mercado único das comunicações, assente no novo pacote legislativo europeu para as comunicações electrónicas.

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L.Branca/PAE

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