O CECED propôs ontem, dia 4 de Dezembro, reformular o sistema de etiquetagem energética dos electrodomésticos para que este seja mais efectivo e impulsione o desenvolvimento de produtos mais eficientes e ambientalmente conscientes.
O comité europeu que reúne os principais fabricantes de electrodomésticos pretende mudar a actual classificação energética, que vai da classe G, a menos eficiente, à A++, a mais ecológica, relacionando-as com cores que vão do vermelho ao verde, por uma escala numérica, em que o número 1 e a cor vermelha identificam os aparelhos menos eficientes e os seguintes números, até ao número 7 e cor verde, as classes superiores. O objectivo é permitir que a classificação permita integrar novos produtos que estão a ser desenvolvidos e cuja eficiência energética é já superior à actual classe A.
O comité comunicou a sua proposta à Comissão Europeia, que prevê implementar a mudança do sistema de etiquetagem energética durante o próximo ano e que acolheu positivamente as ideias dos fabricantes. Esta proposta foi apresentada durante uma conferência de imprensa, onde o CECED manifestou também a intenção de impor uma retirada obrigatória dos frigoríficos classe A e inferiores até 2013, equipamentos que representam três quartos dos aparelhos actualmente em utilização. Luigi Meli, director geral do CECED, destacou o enorme impacto que esta acção poderia ter na estratégia europeia de redução das emissões de carbono.