Cadeia de abastecimento do retalho na Europa enfrenta quebras de 24 mil milhões de euros
O valor da quebra total entre os retalhistas e fabricantes europeus ascende a 24 mil milhões de euros, o equivalente ao PIB anual do Luxemburgo e a uma perda de 66 milhões de euros por dia.
Esta foi uma das reflexões propostas na Conferência Europeia sobre Etiquetagem na Origem de 2006, que decorreu em Madrid nos dias 1 e 2 Março, onde alguns dos maiores nomes do sector retalhista como a Inditex, ASDA, Tesco, Virgin e Wal-Mart discutiram os principais desafios de segurança que a indústria enfrenta.
Adrian Casey, director-geral interino da ADT Europa, abriu a conferência e salientou que a contenção de custos na gestão da cadeia de abastecimento e o investimento específico em tecnologia são pilares estratégicos para os retalhistas que pretendam proteger as suas margens de lucro.
Retalhistas como a multinacional francesa Bata e a ASDA explicaram como iniciativas como a etiquetagem na origem contribuíram para uma diminuição dos índices de quebra.
Paralelamente à conferência, os participantes demonstraram um grande interesse pelas apresentações de tecnologia. A ADT, por exemplo, apresentou um novo conceito, desenvolvido com a empresa mãe Tyco, para um conjunto de produtos que combinam identificação por radiofrequência (RFID) com sistemas anti-furto (EAS) e com a tecnologia acustico-magnética (AM). “Ainda que este projecto esteja a dar apenas os primeiros passos, existem inúmeras vantagens a retirar da coexistência entre o EAS e o RFID”, afirma Adrian Casey.