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Francisco Pinto Balsemão defende que a Televisão Digital Terrestre só será verdadeiramente útil se permitir um verdadeiro salto qualitativo
2007-11-16

A APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações realizou um jantar-debate com Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa, no qual este apresentou a visão do grupo sobre as questões chave que se colocam ao sector dos media no momento actual e no futuro próximo.

A Televisão Digital Terrestre (TDT), cujo concurso deverá ser lançado em breve, foi um dos temas abordados pelo orador. “Tenho criticado o Governo sobre a legislação asfixiante para o sector da comunicação social em Portugal, mas também reconheço coragem política ao Primeiro-Ministro, pelo que espero que, no caso da TDT, esta coragem política venha ao de cima”.

Para o Presidente da Impresa a TDT só será verdadeiramente útil se permitir que se dê um grande salto qualitativo, pelo que a Alta Definição será a alteração que marcará a diferença, à semelhança do que aconteceu quando as emissões de televisão deixaram de ser a preto e branco e passaram a ser a cores.

Defendendo que. no princípio, apenas exista um canal de Alta Definição para os três operadores actuais (RTP, SIC e TVI), que servirá para atrair espectadores, Francisco Pinto Balsemão acrescentou que “só depois desta fase de testes e do ‘switch-off’, os três operadores deverão ter cada um o seu próprio canal em Alta Definição”, alertando para “as experiências pouco felizes de adopção da TDT que têm ocorrido na Europa”.

No que se refere à Alta Definição, o orador destacou o investimento já feito em carros de exteriores e na régie pelos seus canais de televisão, considerando essencial a rentabilização desses mesmos investimentos, pelo que expressou o desejo de que “os canais de televisão já existentes possam concorrer com outras ofertas de televisão em Alta Definição como o Cabo, a IPTV e mesmo o Satélite”.

Quanto à criação de um novo canal de televisão em sinal aberto, o presidente da Imprensa considerou que “o aparecimento de um novo canal em sinal aberto irá ter graves consequências para o mercado, devido à quebra nas receitas da publicidade, podendo levar a menos qualidade jornalística, a uma menor produção própria no entretenimento, o que conduzirá a um maior recurso a ‘enlatados’, em suma ao despedimento de profissionais deste sector”.

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L.Branca/PAE

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