No seu terceiro trimestre fiscal, as vendas comparáveis da Metro, unidade que engloba a operação da Makro, caíram 17,5%, em relação ao período homólogo anterior, penalizadas pelas restrições colocadas pelos vários governos no contexto da contenção da pandemia de Covid-19 e que levaram ao encerramento de muitos estabelecimentos do canal Horeca.

Em dados nominais, a queda ascendeu a 19,8%, para os 5,6 mil milhões de euros. O EBITDA ajustado elevou-se 175 milhões de euros.

Reabertura da restauração dita a recuperação

No mês de abril, em função do encerramento da restauração, as vendas diminuíram para 75% do ano anterior. Com o primeiro levantamento das medidas de confinamento, em maio, e a aposta da restauração tradicional no take-away e no delivery, as vendas recuperaram, ligeiramente, atingindo os 80% do ano anterior. Em junho, com o aliviar das restantes medidas, esta percentagem elevou-se para 95% e, no início do seu quarto trimestre fiscal, a Metro reportou já um nível de vendas em linha com o ano passado, fruto também de alguma recuperação no turismo.