No primeiro semestre deste ano, o desenvolvimento de lojas online cresceu 10 vezes, tendo sido o serviço mais procurado pelas PME portuguesas clientes da Páginas Amarelas. Esta é uma das conclusões principais de uma análise levada a cabo pela marca junto de uma base de 7.500 clientes com website, de vários sectores de atividade.
Vistas como estratégicas, numa altura em que grande parte dos negócios físicos fechou portas, as lojas online assumiram-se como principal alternativa de continuidade, tanto para empresas novas no portfólio da Páginas Amarelas, como para os clientes com website criado.
A análise agora divulgada indica também que as atividades económicas que reuniram o maior número de empresas a aderir às lojas online foram os restaurantes, as farmácias e as lojas de roupa, seguidas de perto pelas lojas de material eletrónico, pelos salões de beleza e pelos minimercados.
Para o CEO da Páginas Amarelas, António Alegre, “o facto de termos associado a loja online aos sites existentes sem qualquer custo adicional fez com que muitas empresas dessem mais um passo no seu processo de transformação digital o que, por sua vez, também impulsionou números mais fortes no tráfego das páginas”.
Mais de 1.000 visitas
No total de 8.041.106 visitas realizadas a websites desenvolvidos pela Páginas Amarelas, nos primeiros seis meses do ano, cada empresa teve, em média, mais de mil visitas, o equivalente a uma subida de 26% face ao mesmo período de 2019. Entre janeiro e junho de 2020, verificou-se ainda um acréscimo de 28% no número de visualizações face ao período homólogo de 2019, num total de 12.279.598.
Em termos sectoriais, se nos meses de março e abril foram os websites do sector da saúde (clínicas médicas e farmácias) que tiveram a maior procura pelos portugueses (mais 47% em relação ao mês anterior), entre maio e junho foi o sector dos serviços (canalizadores, pintores, eletricistas e mudanças) que demonstrou maior solicitação (+16%).
Em termos gerais do semestre, os websites de retalho registaram a maior subida em termos de número de visitas (+33%), sendo que a educação e o sector de Travel & Leisure refletiram a maior queda da procura (-7% e -3%, respetivamente).
Transformação digital
A procura de atualizações aos websites com informação sobre a alteração dos horários de funcionamento e conteúdos informativos sobre as medidas de segurança adotadas pelas empresas estiveram no topo de solicitações das PME às suas “montras online”, a que também procuraram associar ferramentas de CRM – Customer Relationship Management, cupões e e-mail marketing.
“A campanha de apoio às PME que lançámos em maio, com benefícios como a criação de websites de e-commerce com domínio associado, teve a adesão de mais de 350 empresas portuguesas que hoje são autónomas na gestão das suas lojas online, o que revela uma mudança de comportamento e uma maior abertura dos negócios para a transformação digital”, conclui António Alegre.