88% dos ocupantes da região EMEA pretendem aumentar o investimento em tecnologia para suportar uma maior adoção de teletrabalho. Esta tendência evidencia a manutenção do foco já existente antes da pandemia, sendo que 80% prevê contratar um profissional em transformação digital nos próximos dois a três anos. A adoção de tecnologia sem toque e de outras ferramentas em edifícios inteligentes vai apoiar as novas práticas de trabalho, integrando a estratégia adotada pelos ocupantes.
O inquérito “EMEA Occupier Flash Survey 2020”, realizado durante os meses de abril e maio pela CBRE, evidencia que 92% dos inqueridos preveem um aumento na adoção do trabalho remoto. Um total de 45% dos inquiridos antecipa adotar tecnologias sem toque nos edifícios e 41% demonstrara um forte interesse em edifícios WELL, certificação que avalia a relação entre o edifício e o bem-estar dos seus utilizadores, e outros recursos sustentáveis.
Foco reforçado
Embora o foco no investimento em produtos e serviços tecnológicos tenha sido recentemente desviado para apoiar o modelo de teletrabalho e a preocupação com o bem-estar dos ocupantes dos edifícios, o investimento em tecnologia era já o centro da estratégia dos ocupantes antes da pandemia. Antes do surgimento da Covid-19, já 83% dos ocupantes da região EMEA pretendiam aumentar o investimento tecnológico no sector imobiliário, 91% esperava que a realidade virtual/aumentada integrasse o investimento em tecnologia em imobiliário corporativo e 21% estava disposto a pagar um valor extra, acima de 20%, por edifícios inteligentes.
As práticas de teletrabalho, juntamente com edifícios de alta qualidade na vertente tecnológica, é uma tendência já identificada no “CBRE Global Outlook 2030”, lançado em abril deste ano, que abordou a importância da tecnologia para uma experiência de elevada qualidade para os colaboradores na sede das empresas.