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30% das compras de luxo serão feitas pela Internet
2020-07-16

30% das compras de artigos de luxo e de gama alta serão feitas através da Internet, em 2025, segundo os dados da Bain&Co recolhidos pelo Círculo Fortuny, associação espanhola deste sector.

Face a estes resultados, a associação pediu à União Europeia um pacote de medidas eficazes para proteger as empresas do sector do luxo das falsificações na Internet, cujas importações na União Europeia rondam os 121 mil milhões de euros anuais, ou seja, 6,8% do total das importações.

Ascensão do digital

O Círculo Fortuny relembra que o e-commerce está a ser a tábua de salvação de muitas marcas e negócios do sector do luxo, face à atual crise provocada pela Covid-19. No ano passado, as vendas online representaram 12% do total das vendas de luxo a nível mundial, percentagem que, durante a pandemia, elevou-se para 16%. As perspetivas são de que, nos próximos cinco anos, dobre esse valor, já que “o novo consumidor que resulta desta crise apostará na omnicanalidade para fazer as suas compras. Isto é, será gerado um contecto ‘phygital’, físico e digital, no qual o consumidor alternará a realidade física e a online num mesmo processo de compra, em função das suas necessidades e da segurança aportada pelas marcas”.

A associação nota, contudo, que não se trata unicamente de vender online, uma vez que o processo de digitalização afeta completamente os negócios. “Passaremos a uma experiência única em loja a uma experiência única no âmbito digital, dando um serviço ao cliente exclusivo, personalizado e adaptado às suas necessidades com o mesmo standard de excelência”, sustenta.

Como tal, marcas e empresas devem criar um ambiente digital que compreenda toda a sua cadeia de valor. Em primeiro lugar, este novo contexto obriga a uma gestão rápida e eficiente dos dados gerados pelos clientes para se adaptarem às preferências de cada um e ao seu modo de vida e cultura. Os dados serão cruciais para criar o ambiente de compra virtual exigido por este novo cliente.

De igual modo, deverá ser oferecido um serviço pós-venda online com a mesma eficiência que o físico e estabelecer-se uma relação duradoura e próxima com o cliente, aproveitando a imediatez proporcionada pelas ferramentas digitais.

Ambiente de compra seguro

Nesse sentido, a associação assinala que é imprescindível que a União Europeia crie um ambiente seguro para estes negócios de luxo, reclamando que se limite a presença e a visibilidade na Internet dos produtos falsificados. Além disso, propõe que a futura Lei dos Serviços Digitais da União Europeia inclua mecanismos de proteção face às falsificações e sanções para quem pratique este comércio desleal.

A Círculo Fortuny recorda que o sector do luxo representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB) europeu, uma injeção de 800 mil milhões de euros ao ano, 10% das exportações e dois milhões de empregos diretos e indiretos, pelo que deverá ser protegido, de modo a cuidar do consumidor do futuro, “que já está presente hoje, mas que, em breve, estará muito mais. Falamos da Geração Z, nascidos entre os anos 90 e a primeira década de 2000, os nativos digitais cujo padrão de compra é fundamentalmente online. Este público, que está presente como mais ninguém na Internet, é muito exigente e necessita de sentir segurança ao fazer as suas compras, além de poder desfrutar de uma experiência de compra de qualidade, daí que seja tão necessário proteger a indústria no ambiente online, uma vez que, até 2025, esta geração, juntamente com a Millennial, fará com que o sector da gama alta cresça 150% neste canal”.


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L.Branca/PAE

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