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Marcas mostram-se mais resistentes à crise da Covid do que à anterior crise financeira
2020-07-08

As 100 marcas mais valiosas do mundo alcançaram, em 2020, um valor de cinco biliões de dólares, um valor equivalente ao do Produto Interno Bruto anual do Japão. De facto, este ano, aumentaram o seu valor em 277 mil milhões de dólares, mais 5,9% que em 2019, segundo o ranking BrandZ da Kantar e WPP.

A análise mostra como as 100 marcas mais valiosas demonstraram ser mais resistentes e menos voláteis na crise atual do que foram em 2008-2009. Antes da pandemia, o valor total das marcas mais valiosas era 9% superior ao atual.

Tecnologia domina parte superior

A Amazon manteve a sua posição como a marca mais valiosa do mundo, com um crescimento de 32% para os 415.900 milhões de dólares. A marca entrou, pela primeira vez, para este ranking em 2006 e, este ano, aumentou o seu valor em quase 100 mil milhões de dólares, um crescimento que representa um terço do aumento total do top 100.

As marcas de tecnologia continuam a dominar a parte superior da lista, representando mais de um terço (37%) do valor total das marcas do top 10 e crescendo, em média, 10%. Desse modo, a Apple mantém a sua posição como a segunda marca global mais valiosa, com um valor de 352 mil milhões de dólares e um crescimento de 14%. Segue-se-lhe a Microsoft, que recuperou a terceira posição perdia, em 2019, com um crescimento de 30%, para os 326.500 milhões de dólares.

Retalho é a categoria que mais cresce

Cinco marcas fazem a sua estreia no top 100, a começar pela marca chinesa de entretenimento TikTok, a 79.ª classificada, avaliada em 16.900 milhões de dólares. É seguida pela UnitedHealthcare (86.ª, com um valor de 15.800 milhões de dólares), pelo Bank of China (97.º, com um valor de 13.700 milhões de dólares), pela Lancôme (98.ª, com um valor de 13.600 milhões de dólares) e pela Pepsi (99.ª, com um valor de 13.300 milhões de dólares).

O retalho é a categoria que mais cresce, em 2020, com um aumento de 21%, impulsionado pelos principais operadores de comércio eletrónico. Amazon, Alibaba (6.º) e JD.com (52.ª) demonstraram agilidade nos tempos mais difíceis da pandemia e continuaram a inovar, assim como retalhistas mais tradicionais, como a Walmart, 27.ª classificada, que investiu fortemente na sua oferta online, ou a Costco (47.ª).

Os media e o entretenimento também foram sectores com um bom desempenho e mais de metade das marcas nesta categoria estão no top 20, incluindo a Netflix, que subiu oito posições, para o 26.º lugar, com um valor de quase 46 mil milhões de dólares.

Já a indústria do grande consumo é liderada pela Coca-Cola, 13.ª classificada, com um valor de 84.022 milhões de dólares, mais 4% que em 2019, seguida pela L’Oréal, no 44.º lugar.


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L.Branca/PAE

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