A Signify, fabricante da Philips, já utiliza 80% de papel reciclado nas suas embalagens e vai começar a eliminar gradualmente todos os plásticos das embalagens de produtos de iluminação de consumo, com o objetivo de ser uma empresa “plastic-free” em 2021.
Em Portugal e no resto da Europa, esta meta será atingida já no final deste ano.
Ao eliminar gradualmente o plástico utilizado nas embalagens dos produtos de iluminação de consumo, a Signify vai evitar o uso de mais de 2.500 toneladas de plástico por ano. Isto equivale a 125 milhões de garrafas PET que, se colocadas em linha, se estenderiam ao longo de mais de oito mil quilómetros, aproximadamente a distância de ida e volta de Lisboa a Kiev, na Ucrânia.
Adicionalmente, as novas embalagens sem plástico são mais pequenas, o que permite reduzir as emissões de CO2 resultantes de transporte e de utilização de materiais em seis mil toneladas, o equivalente à quantidade de CO2 que 270 mil árvores adultas podem absorver num ano. “O desperdício de plástico tem um impacto muito negativo no nosso planeta e na sua biodiversidade e, por isso, decidimos assumir um papel de liderança e começar a usar alternativas sem plástico. É a coisa certa a fazer e a resposta às crescentes expectativas dos nossos clientes”, afirma Eric Rondolat, CEO da Signify.
Política de embalagens
Em média, a política de embalagens da Signify já exige que todas as embalagens contenham mais de 80% de papel reciclado e materiais virgens que devem ser de fontes renováveis certificadas.
Nos casos em que os materiais derivados papel não são aplicáveis, a Signify procura outras alternativas sem plástico.
A Signify já iniciou a eliminação gradual do plástico, removendo as peças de plástico das embalagens habitualmente utilizadas nas lâmpadas Philips Hue. Também selecionou folhas de espuma para embalar a recentemente lançada Philips Hue Play HDMI Sync Box, que chega ao mercado português ainda durante o mês de junho.
A substituição de blisters por embalagens de papel será implementada em todo o portfólio de produtos nas diferentes regiões do mundo, começando pelas lâmpadas de LED na Europa, no terceiro trimestre, e no resto do mundo a partir do início de 2021.