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Compras físicas atingem valor mais alto desde o estado de emergência
2020-06-16

Os dados da semana de 1 a 7 de junho dão nota da contínua recuperação do consumo em Portugal, tanto em lojas físicas com no comércio online, reforçando as tendências registadas desde o início do desconfinamento em Portugal.

De acordo com os dados do SIBS Analytics, na semana em que se iniciou a terceira fase de desconfinamento em Portugal, as compras em loja através da rede Multibanco continuaram a recuperação, subindo 6% face à semana anterior e aproximando-se cada vez mais dos valores registados antes do primeiro caso em Portugal.

Entre 1 e 7 de junho, a média diária de compras físicas na rede Multibanco foi equivalente a 87% da média pré-pandemia, o valor mais alto desde que foi decretado o estado de emergência em Portugal.

As compras físicas nos restantes sectores para além dos super e hipermercados, pequena distribuição alimentar, bebidas e tabaco, farmácias e parafarmácias voltaram a ganhar preponderância devido à reabertura gradual da economia, representando, na semana em análise, um peso acumulado de 51% de todas as compras físicas na rede Multibanco. Os sectores dos super e hipermercados, pequena distribuição alimentar, bebidas e tabaco, farmácias e parafarmácias representaram o valor mais baixo desde o início do estado de emergência e próximo do valor antes da crise.

E-commerce atinge valor mais alto

Já a frequência de consumo no e-commerce atingiu o valor mais alto desde a primeira semana de março, logo após a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus em Portugal. O aumento de 7% face à semana anterior levou a média diária de compras online a ultrapassar os valores pré-pandemia, ficando três pontos acima da média de transações online em janeiro e fevereiro.

Durante a primeira semana de junho, continuou a verificar-se que os sectores com maior crescimento face ao período antes da pandemia são o da restauração, food delivery e take-away, com um aumento de 78%, entretenimento, cultura e subscrições, que registou uma subida de 57%, e comércio alimentar e retalho, com um acréscimo de 23%.

A transformação progressiva dos hábitos de consumo dos portugueses denota-se, igualmente, somando estes três sectores às farmácias e parafarmácias, perfumaria e cosmética, jogos e brinquedos e decoração e artigos para o lar: estes setores chegaram a representar 55% do consumo online em Portugal, mas o seu peso acumulado é agora de 45%, a percentagem mais baixa desde o início do estado de emergência.

Novo recorde no MB WAY

Os dados da semana em análise permitem, ainda, voltar a destacar a utilização do MB WAY no consumo em Portugal, continuando a bater-se recordes na utilização deste serviço de pagamento. Entre 1 e 7 de junho, a média de compras em loja através do MB WAY mereceu particular destaque, por ter atingido um valor 2,22 vezes superior ao início da pandemia, o que significa que a utilização do serviço mais do que duplicou desde o registo do primeiro caso em território nacional. O MB WAY registou a 11.ª semana consecutiva de crescimento, aumentando 15% em comparação com a semana anterior.

Olhando para a utilização do MB WAY no e-commerce, o número médio de compras voltou a atingir o valor mais alto desde que a SIBS iniciou esta análise, com a utilização do serviço nos canais online a ficar 42 pontos base acima do período pré-Covid e a crescer oito pontos base face à semana de 25 a 31 de maio, o que corresponde a um aumento de 6%.

Analisando o valor gasto por cada compra na rede Multibanco, a média manteve-se inalterada pela terceira semana consecutiva nos 37,8 euros. Já nas compras online, o valor médio caiu 2%, para os 40,1 euros, face aos 40,9 euros da semana anterior. Nas compras físicas e online, os valores médios por compra continuam acima da média do período antes da pandemia: no canal físico, o valor é 8,9% superior e no online é 6,9% maior.


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L.Branca/PAE

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