As insolvências aumentaram 15,96% em maio, face ao período homólogo de 2019, com 603 empresas insolventes.
O valor acumulado é 4,2% superior ao de 2019, com um total de 2.281 empresas insolventes.
Porto e Lisboa são os distritos que apresentam valores absolutos mais elevados, 572 e 472, respetivamente. Face a 2019, verifica-se um aumento de 3,4% no Porto e de 2,4% em Lisboa. Braga ocupa a terceira posição, com 266 insolvências e uma variação de 5,1% face ao período homólogo.
12 distritos apresentam aumentos nas insolvências, com as subidas mais significativas a registarem-se em:Angra do Heroísmo (+114,3%), Portalegre (+66,7%), Faro (+50,6%), Castelo Branco e Santarém (ambos com um aumento de 41,7%), Viana do Castelo (+33,3%), Beja (+25%), Évora (+20%), Ponta Delgada (+7,1%) e Braga (+5,1%). Há decréscimos a registar em dez distritos, nomeadamente, Horta (-33,3%), Coimbra (-31,7%), Guarda (-31,3%), Bragança (-10%), Aveiro (-8,6%), Vila Real (-5,9%), Setúbal (-5,4%), Viseu (-3,9%), Madeira (-3,7%) e Leiria (-3,3%).
Os sectores que apresentam diminuição nas insolvências são a indústria extrativa (-33,3%), telecomunicações (-33,3%), construção e obras públicas (-9,2%), transportes (-4,1%) e comércio de veículos (-1,3%). Os aumentos fazem-se sentir nas atividades de eletricidade, gás e água (33,3%), agricultura, caça e pesca (27,8%), hotelaria e restauração (13,9%), comércio a retalho (10,8%), outros serviços (9,5%), indústria transformadora (4,4%) e comércio por grosso (3,5%).
Constituições continuam em queda acentuada
As constituições de empresas, no mês de maio, passaram de 4.298, em 2019, para 1.972, em 2020, menos 2.326 empresas em termos homólogos (-54,1%). Em termos acumulados, verifica-se uma diminuição de 37,4%, com menos 9.083 empresas que em igual período de 2019. O total de 2020 situa-se nas 15.226 novas constituições.
Lisboa apresenta o número de constituições mais significativo, com 4.901 novas empresas, embora o valor traduza uma diminuição de 37,2% face a 2019. O distrito do Porto regista a criação de 2.780 empresas, menos 37,3% que no ano passado.
Todos os distritos apresentam diminuições nas novas empresas constituídas, sendo as variações mais acentuadas as verificadas nos distritos de Aveiro (-58,7%), Setúbal (-41,5%), Leiria (-41,4%), Coimbra (-40,9%), Beja (-40,8%), Bragança (-40%), Évora (-39,3%), Madeira (-39%), Guarda (-38,6%), Angra do Heroísmo (-37%), Viana do Castelo (-37,6%), Braga (-36%), Horta (-35,9%), Vila Real (-35,6%), Viseu (-34,3%), Santarém (-32,4%), Ponta Delgada (-31,7%), Castelo Branco (-31,4%) e Portalegre (-11,4%).
Os sectores com maior número de constituições são os outros serviços, com 6.642 novas empresas, construção e obras públicas, com 1.722 novos projetos, hotelaria/restauração (1.500), comércio a retalho (1.243) e transportes (1.172).
Contudo, em termos comparativos, todos os sectores de atividade apresentam decréscimos significativos, com as descidas mais acentuadas a verificarem-se na indústria extrativa (-77,3%), hotelaria/restauração (-41,6%), construção e obras públicas (-39%), outros serviços (-38%), comércio e veículos (-37,8%), comércio a retalho (-37%), comércio por grosso (-35,8%), transportes (-33%), Agricultura, caça e pesca (-32,1%), indústria de transformação (-32%), telecomunicações (-31,3%) e eletricidade, gás e água (-25,2%).