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31% dos inquiridos preocupados com a falta de comunicação
2020-06-05

Um novo estudo desenvolvido em parceria entre a Be Ideas e a Arlington Research destaca que cerca de um terço (31%) dos inquiridos demonstra preocupação pelas empresas que não apostam na comunicação (sem nenhuma notícia ou conteúdo partilhado) durante a pandemia de Covid-19 e que estas poderão estar com problemas financeiros.

Este número sobe para 39% em Itália e em Espanha, 33% nos Estados Unidos e 27% no Reino Unido.

Outra perceção que os consumidores têm é quando o próprio empregador não comunica; estes temem que não terão boas notícias sobre o futuro do seu emprego. Isto destaca-se principalmente entre os homens (34%) e as pessoas que vivem nas cidades (35%), mais preocupadas do que nas áreas rurais (26%).

Os países onde há maior receio são o Japão (37%), Estados Unidos da América (35%), Reino Unido e Roménia (34%), França, Bélgica e Espanha (todos com 33% de acordo). A Geração Z é a faixa etária mais preocupada com a falta de comunicação (37%), face a quase um quarto (24%) dos Baby Boomers preocupados.

“Sem uma estratégia de comunicação clara, as marcas e empresas correm o risco dos seus clientes e consumidores tirarem conclusões sobre a sua atividade e permanência no mercado e essas conclusões provavelmente até não devem estar certas. A empresa pode estar a enfrentar esta tempestade, mas se a sua equipa e os clientes não têm conhecimento podem ficar relutantes em fazer a próxima encomenda ou negócio com medo que não consiga cumpri-lo. Da mesma forma, se queremos restaurar a esperança nas nossas economias, é imperativo manter os colaboradores atualizados sobre as novidades da empresa, mudanças e o futuro”, comenta Sofia Alcobia, Executive Manager da Be Ideas.

Consumo de conteúdos online

Sem surpresa, 46% dos entrevistados disseram que o consumo de conteúdo aumentou durante a pandemia em comparação com o anterior. Muito pode, sem dúvida, ser atribuído ao facto das pessoas passarem a maior parte do tempo em casa e online. O número é significativamente maior entre as populações da cidade (51% versus 38% para grupos rurais). Observando os países que consomem mais conteúdo do que antes da pandemia, Portugal é o mais alto (57%), seguido pela Espanha (55%), Itália (51%), Estados Unidos da América (50%) e Reino Unido (45%).

A pesquisa também apresentou alguns indicadores sobre os tópicos que os consumidores desejam. Quase metade de todos os inquiridos (47%) concorda que deseja ouvir notícias não pandémicas, com apenas 20% em desacordo. Este desejo por notícias que não sejam sobre a Covid-19 é sentido em todas as gerações, variando de 51% nos Millennials a 43% na “geração silenciosa”. Os países que mais anseiam por “outras notícias” são Hungria (62% de acordo), Áustria e Reino Unido (ambos de 56%), Alemanha (53%) e Estados Unidos (47%).

Comunicação

Os consumidores também indicaram o que querem da comunicação das marcas. Mais de um terço (35%) dos entrevistados afirmaram que, durante a crise, são as marcas que os inspiram e dão esperança com as quais desejam gastar dinheiro no futuro. Isto destaca-se especialmente naqueles que vivem nas cidades (39%), com os maiores números afirmativos nos Estados Unidos (45%), Reino Unido (41%) e Portugal e Espanha (ambos 40%). A geração do Millennials lidera (42%), seguida pela Geração Z (39%) e Geração X (35%), enquanto os Baby Boomers e a “geração silenciosa” estão abaixo de três em 10, concordando com a afirmação (29% e 28%, respectivamente).

“As pessoas querem notícias e querem ser inspiradas. A maioria dos entrevistados que participaram na pesquisa, com 13 mil consumidores de 14 países em todo o mundo, referem que a forma como uma empresa ou marca responde à crise do coronavírus terá uma enorme influência sobre a probabilidade de comprar os seus serviços ou produtos no futuro. Não subestime o momento. Este é o tempo para manter a comunicação da sua empresa e marca”, conclui Paul Stallard, MD da Arlington Research.

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L.Branca/PAE

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