O Barómetro de Opinião COVID-19 da Marktest indica que 68% dos portugueses continuam a ter capacidade financeira para fazer face a todas as despesas domésticas, sendo este resultado idêntico ao alcançado há um mês. No entanto, neste período, duplicaram aqueles que já não o conseguem fazer, por quebra no rendimento familiar.
Em 6 de abril, estes consumidores representavam apenas 3% da população portuguesa. Agora, passado um mês, o valor atinge 6%. São sobretudo os com mais de 55 anos e os residentes no Grande Porto que referem esta dificuldade.
1/3 da população com dificuldade financeiras
Se aos que já não conseguem fazer face às despesas se adicionar os 26% que refere que começa a sentir algumas dificuldades financeiras, chega-se a um terço da população portuguesa. Talvez por essa razão, os portugueses começam a alterar os seus hábitos de compra no que respeita às marcas que escolhem, seja de produtos alimentares, de produtos de higiene pessoal ou de produtos de higiene para o lar.
De acordo com os resultados da sondagem, no que respeita à compra de produtos alimentares, 54,6% assume que continua a comprar as marcas que comprava anteriormente. Porém, 32,3% refere que tenta comprar as marcas que comprava anteriormente, mas, se encontrar outras mais baratas, opta por essas. 12% assume claramente que deixou de ser fiel a algumas marcas, optando por comprar sempre as mais baratas.
Nos produtos de higiene para o lar, o comportamento é muito semelhante às decisões de compra dos produtos alimentares.
É nos produtos de higiene pessoal que, ainda assim, os portugueses assumem uma maior fidelização às marcas que compram e utilizam: 60% assume que continua a comprar as marcas que comprava anteriormente.